Death March Web Novel Online 6 – Intermissão 05
[Um Nome de Família para Satou]



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— Um nome de família, é isso?

Fui chamado ao escritório de Nina-san para decidir o nome da minha casa, já que havia recebido o título de cavaleiro honorário.

— Esse título de nobreza honorária não dura apenas uma geração? O nome da casa é mesmo necessário?

— De fato, é apenas por uma geração, mas existem muitas casas de nobreza honorária que continuam a produzir novos nobres honorários sucessivamente.

— É, mesmo sendo limitados a uma geração, a maioria dos nobres honorários é mais rica do que nobres falidos ou que tenham perdido seus territórios. Eles podem pagar pela educação de seus filhos e, dependendo do território, é possível até comprar títulos permanentes com dinheiro. — Arisa, que costumava passar o dia no escritório de Nina-san, juntou-se à conversa enquanto lidava com seus documentos.

— É assim que funciona. Se continuar por dez gerações, sua casa pode ser elevada ao título de cavaleiro ou baronete.

Isso é muito tempo.

— É impossível decidir isso imediatamente, certo? Vamos deixar para resolver em dois ou três dias, então pense com calma nesse período.

— Eu recomendo Tachibana!

Se não me engano, Tachibana era o sobrenome de Arisa em sua vida passada.

— Respeitosamente eu declino.

— Pensando bem, acredito que já exista um cavaleiro chamado Tachibana. Verifique se um nome pode ser usado para sua casa com Yuyurina, a oficial civil. Ela conhece melhor esse assunto do que eu, pois estudou sobre isso na capital real.

— Entendido. Quando tiver alguns em mente, consultarei ela.

Já conversei algumas vezes com Yuyurina-san antes. Ela é uma oficial calma e silenciosa, com cabelos castanhos trançados. Fiquei alerta porque ela é bem séria, mas felizmente nenhuma situação desconfortável surgiu.

Enquanto me preparava para sair, vi lady Karina caminhando pelo corredor em direção ao escritório. Não perdi tempo e me despedi de Nina-san, deixando a sala rapidamente.

— Satou-dono, eu entendo que esteja fugindo de lady Karina, mas você ainda é um nobre, mesmo que seja de uma linhagem recente. Pare de sair pelo balcão.

— Perdoe-me, Nina-sama. E por favor, finja que não me viu.

Saltei do balcão do escritório de Nina-san, localizado no terceiro andar.

Em troca, pude ouvir a voz irritada de Nina-san repreendendo lady Karina, que acabara de entrar sem bater. Essa mulher não desiste mesmo, hein?



◇◇◇



Agora, um nome de família... O correto seria Suzuki, e também mudar meu nome para Ichirou Suzuki. No entanto, isso seria o mesmo que declarar abertamente que sou japonês, e provavelmente era mais seguro evitar isso.

Se eu pegasse algo de um dos meus títulos, poderia ser algo como “Matador de Deuses”. Que tal [Kamisaki] ou [Kanzaki]?

Satou Kanzaki.

Não é ruim, mas seria difícil explicar para Arisa a origem desse nome se ela perguntasse.

Então, que tal usar Matador de Dragões? Posso aproveitar a palavra, Ryuu ou Dragon, caso prefira um estilo mais ocidental.

Satou Ryuu

Satou Ryuzaki

Satou Dragon

Satou Dragonslayer

Satou Slayer

Nada disso soa bem...

Pensei em usar nomes de heróis de jogos, mas algumas pessoas poderiam reconhecer a referência, como Arisa ou aquele herói do Império Saga. Melhor evitar.

E se eu tentasse o nome de uma das minhas espadas sagradas?

Satou Excalibur

Satou Caliburn

Satou Durandal

Satou Longinus

Algo não parece certo.

Talvez nomes de katanas japonesas?

Satou Kotetsu

Satou Muramasa

Satou Kikuichimonji

Não soam bem. Na verdade, parece uma mistura de mundo moderno com um drama de época... esses estão fora.

Hah, talvez Satou Satou seja suficiente~

Não, isso também não dá certo. Cheguei a um beco sem saída.

Se continuar assim, vou acabar escolhendo um nome estranho. Melhor consultar outras pessoas para mudar o foco um pouco.



◇◇◇

— Ka-me~?

— Tartarugas são deliciosas nodesu!

Rudy: Nome de família (Kamei), tartaruga (Kame).

Perguntei a Pochi e Tama, já que estavam mais perto de onde eu me encontrava, mas as duas sequer entenderam o significado de "Nome de Família". Elas estavam sentadas ao lado de lady Soruna, comendo biscoitos de arroz em formato de ossinhos. Ultimamente, quando não estavam treinando, sempre conseguiam petiscos, fosse de lady Soruna na sala de estar do barão ou da empregada no salão de espera.

Vocês vão acabar engordando, sabiam?

— Nome de família, é isso? Bem, caso aceite casar com nossa doce Karina, pode usar o sobrenome Donan, desuwa yo.

Lady Soruna disse isso com um sorriso travesso. Pelo que parecia, esse era o nome que o barão usara antes de herdar o sobrenome Muno.

Satou Donan.

Não era um nome ruim, mas se viesse acompanhado de lady Karina, eu dispensava. Se ela ficasse um pouco mais calma, talvez pudesse se tornar uma amiga, mas no momento, era apenas uma conhecida. Claro, nem vou me dar ao trabalho de dizer algo impossível, como ela se tornar uma dama refinada.

— Vou recusar, pois soa assustador.

— ara, ara, o futuro de Karina está incerto, hein?

Saí da sala enquanto lady Soruna ria divertidamente.



◇◇◇



— “Nagasaki”, assim recomendo. “Era o nome de família do meu antigo mestre”, assim informo.

— Que tal Kishreshgalza? Esse é o nome da minha família, e não há ninguém que o use atualmente.

— Boruenan.

Essas foram as sugestões, em ordem, de Nana, Liza e Mia.

Satou Nagasaki.

Satou Kishreshgalza.

Satou Boruenan.

Definitivamente não.

Aliás, Liza, Mia... esses não são os sobrenomes de suas famílias?

— O que vocês estão conversando?

Lulu, que acabara de voltar para a sala, nos cumprimentou. Seus olhos brilharam ao ouvir que eu estava escolhendo um nome para minha casa.

— Ah, minha nossa! Um nome de família? Que tal Kubooku?

Se bem me lembrava, Kubooku era o reino de onde Arisa e Lulu vinham.

— Como esperado, seria problemático usar Kubooku. Poderia parecer uma provocação ao país que invadiu o reino.

— Então... Ah-! N-não, deixa para lá...

Lulu parecia ter pensado em algo, mas hesitou no meio da frase. Quando insisti para que falasse, ela sugeriu o nome "Watari".

— Era o sobrenome do meu avô. Ele veio de um país distante, mas no país onde nasci, apenas nobres podiam ter sobrenome, então ninguém o usava.

Satou Watari.

Soava parecido com "Satori". Quando disse a Lulu que colocaria na lista de candidatos, as outras três começaram a reclamar, então acabei adicionando os nomes delas também. Liza não disse nada, mas a atmosfera ao seu redor deixava claro que ela não estava satisfeita.



◇◇◇



— Que tal perguntar a Yuyurina-dono? Ela deve conhecer muitos nomes de famílias extintas, sabia

Perguntei ao cavaleiro Zotor e falso herói Hauto. Embora nenhum bom nome tenha surgido, pelo menos me informaram sobre alguém em quem eu poderia confiar para isso.

Consultei o mapa e segui para onde lady Yuyurina estava. Ela estava na sala de jantar.

— Jome? Jome gi vamigia?

— Desculpe incomodar durante sua refeição.

— Isso mesmo, chevalier-sama. Em primeiro lugar, o refeitório dos criados não é um lugar onde você deveria colocar os pés com frequência.

Chamei Yuyurina-san, que estava com a boca cheia como um hamster, mas fui imediatamente repreendido pela governanta-chefe, que estava por perto.

Ela disse que se um nobre se aproximasse da área dos criados, eles ficariam nervosos e não conseguiriam trabalhar direito. Nunca entendi muito bem essa lógica dos nobres. Se fosse em uma empresa, os executivos não comeriam no mesmo refeitório que os funcionários?

— Finalmente o encontrei, desuwa!

Haah... Lá vem problema.

Achei que ela demoraria um pouco mais para aparecer, mas parece que tomou um atalho. Eu já havia percebido sua aproximação, mas, como estava sendo repreendido pela governanta-chefe, não consegui escapar a tempo.

— Agora! Vamos duelar como sempre, desuwa! Hoje eu com certeza vou acertar um golpe em você!

Lady Karina assumiu sua postura de combate enquanto fazia sua declaração. Ela realmente melhorou bastante em apenas uma semana e, talvez devido às nossas disputas físicas, ela até adquiriu o nível 1 da habilidade [Combate].

Claro, nunca chegamos a lutar de verdade durante todo esse tempo.

— Karina-sama! Considere o local, por favor!

A voz da governanta-chefe ecoou pelo salão.

Lady Karina, você realmente precisa prestar mais atenção ao ambiente ao seu redor.

Nesse sentido, ela me lembrava um pouco Toruma (Ossan).

No fim das contas, não consegui usar os nomes dos nobres extintos que Yuyurina-san conhecia. Pelo que soube, para utilizá-los, seria necessário obter permissão do Parlamento Heráldico da Capital Real.



◇◇◇



— Então, já decidiu?

— Ainda não encontrei um bom nome.

— Bem, é algo que vai te acompanhar pelo resto da vida. Não dá para decidir tão rápido, não é?

Passaram-se os três dias prometidos e eu ainda não tinha decidido o nome da minha casa. Na sala de Nina-san estavam Yuyurina-san, que viera trazer alguns documentos para Arisa, e, por algum motivo, lady Karina também estava lá.

— O quê~? Está tendo dificuldade para escolher um nome? Então, eu tenho uma sugestão perfeita!

— Que tipo de nome?

— Humm~ o que eu devo fazer~?

Lady Karina estava se fazendo de difícil. Irritante.

— Nina-san, me desculpe, mas acho que vou precisar de mais alguns dias.

— Fazer o quê, né.

— Então, se você não decidir em dois dias, seu sobrenome será Tachibana, entendeu?

Arisa, você quer muito que meu sobrenome seja Tachibana, não é?

— Ei~ não me ignorem, por favor!

— Desculpe, eu tinha esquecido.

Ela realmente não se desanimava facilmente.

— Que tal Pendragon? É o nome de um herói, Orion Pendragon-sama.

— Ele não é um personagem fictício?

— Sim, ele é o herói da história que eu amo. É uma narrativa épica sobre um guerreiro que partiu em uma jornada montado em um dragão, superou sete provações dos deuses e, por fim, derrotou o rei demônio.

A história do rei Arthur misturada com mitologia grega.

— Ele montava um dragão?

— Sim, e não era um simples wyvern, mas um dragão verdadeiro.

Se bem me lembrava, o pai do rei Arthur era chamado Pendragon. Será que ele era um herói que matou um dragão? Talvez esse nome não fosse uma má escolha.

Eu já tinha a Excalibur, então talvez pudesse até mudar meu nome para Arthur, como Arthur Pendragon.

Depois disso, fiquei atormentado com essa questão do sobrenome por dois dias seguidos.

— Então, vamos começar. ■■ [Nomear: Satou Pendragon].

» Habilidade [Ordem Nomear] foi Adquirida.

Recebi um novo nome e uma habilidade de ordem de nome de Yuyurina-san.

Depois disso, confirmei na Pedra Yamato, e um novo ID foi preparado para mim. Diferente do de plebeu, era uma placa de prata com as letras gravadas. Me disseram que eu precisaria fazer uma magia de fixação para ela no território do duque, mais tarde.

Desta vez, eu havia alterado o valor na coluna do companheiro antes de tocar a Pedra Yamato. Aumentei meu nível e habilidades de forma a parecer que eu poderia dar suporte, mesmo que de forma um pouco duvidosa, e me movi um pouco rápido. Eu havia consultado Arisa sobre isso no dia anterior.

— Fufufu, Karina Pendragon não soa tão mal.

Ouvi um comentário perigoso, mas preferi ignorar.

— Arisa Pendragon soa como Arthur, mas até que soa bem.

Rudy: No Japão, Arthur se pronuncia Ásaá, o que lembra muito Árisá como o nome dela é pronunciado.

Arisa estava sorrindo, fazendo sua boca parecer uma onda.

— Ehehehe~ seria legal se eu um dia fosse chamada de Lulu Pendragon.

Et tu, Lulu?

Rudy: Frase de Júlio César quando foi assassinado por seus homens e até mesmo seu filho ilegítimo, Brutus. Et tu, Brutus? (Até tu, Brutus?).

Claro, Lulu estava falando sozinha. Se eu não tivesse a habilidade [Ouvidos Atentos], não teria percebido.

— Pochi Pendragon, nanodesu.

— Tama Pendragon~?

Pochi e Tama estavam me parabenizando enquanto corriam ao meu redor.

— Muu... Boruenan!

— Mestre, senhor está magnífico!

— Masuta. “Devo lhe renomear Masuta Pendragon”, assim questiono?

Mia não parecia ter desistido ainda. Ao lado dela, Liza dizia algo que uma mãe orgulhosa diria enquanto Nana respondi: “Apenas masuta já está bom”.

— Então, cavaleiro Satou Pendragon, por favor, cuide de mim a partir de agora.

— Sim, viscondessa Nina Rottol.

Nina-san estendeu sua mão, e apertamos as mãos. Foi a primeira vez que soube que há um costume de apertar as mãos neste mundo. Enquanto apertava minha mão, Nina-san me deu mais um dever.

— Agora, você precisa decidir seu brasão antes de partir.

Brasão, hein…

No dia seguinte, recebi aulas sobre como socializar com pessoas da alta classe com o barão e os mordomos, e sobre heráldica com Yuyurina-san. Não é preciso dizer que adquiri as habilidades [Etiqueta] e [Heráldica] durante essas lições.

Nome: Satou Pendragon

Raça: Humano

Nível: 30

Filiação: Território do Barão Muno, Reino de Shiga

Ocupação: Nenhuma

Classificação: Cavaleiro

Título: Nenhum

Habilidades:

[Arte Mágica]

[Esquiva]

[Treinamento]

[Ferraria]

[Marcenaria]

[Culinária]

[Aritmética]

[Estimativa]

[Etiqueta]

[Heráldica]

Recompensas e Punições:

[Medalha de Safira do Território do Barão Muno]

[Medalha de Soldado de Primeira Classe do Território Muno]

[Medalha de Honra dos Cidadãos de Muno]

Eu configurei esses parâmetros na minha coluna de companheiro. Eles estão anormalmente mais altos do que o ID de Seryuu, mas como não mostrei isso ao entrar na cidade de Muno, provavelmente estava tudo bem.

Coloquei o nível 30; mais alto que a média, para não ser subestimado, mas não tão alto a ponto de ser temido. Como fui visto fazendo trabalhos manuais com metal e marcenaria na carruagem, adicionei essas habilidades para que não parecesse estranho. Também acrescentei culinária, já que os servos me viram fazendo várias coisas. Etiqueta e Heráldica são habilidades nobres, então as adicionei.

As duas medalhas do território do barão pareciam justificáveis por eu ter salvo o território. Aparentemente, qualquer uma dessas medalhas só seria dada a quem realizasse feitos excepcionais. A última medalha foi dada por pessoas influentes da cidade.


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