Digimon Tamers 00 Zero Zero – Capítulo 04
[A Reunião dos Domadores Lendários_]




次の日 (no dia seguinte) ...

野海恵子小学校 (Escola de E. F. Keiko Nokai)

時間: 11:30 AM

Como qualquer escola de centro urbano, o ruído da cidade, o passar de carros e afins, deixava claro que o dia havia começado com força de manhã.

Claro, as aulas já tinham começado.

O prédio da escola de Meikume ficava localizado no centro da cidade, próximo ao Colégio Atelier onde Ruki estudava.

Durante o intervalo, a jovem mangaká levou seu projeto até o clube de desenho, que era escrita, bastante orgulhosa do que tinha feito.

E ela não esperava que a aceitação fosse tão receptiva.

Meikume, esse mangá que você desenhou ficou incrível! – disse Makoto, abraçando sua amiga.

Gostou mesmo?! — ela até duvidou do próprio talento.

Pode crer que sim! Você desenhou a Meiko e a Meicoomon esplendorosamente perfeitas!

É, eu desenhei, né? Ficou muito bom mesmo!

Nada convencida você, né? Mas sim, amiga... Você mandou muito bem!

Mas Makoto não ficou satisfeita com isso somente.

Tanto que ela foi logo até a fotocópia e começou a fazer várias cópias, para surpresa de Meikume.

Makoto, o que você está fazendo?!

Fazendo cópias, ora essa!

Mas eu não quero!

Miga, esse seu mangá ficou muito bom! Todo mundo tem que ver! E só são três folhas! Você tem que saber divulgar seus trabalhos para ser reconhecida como mangaká junior!

Dito e feito.

Makoto distribuiu para quase toda a escola a criação de Meikume.

Logo o burburinho criado por causa das reações foi unânime: naquele mesmo momento, vários alunos visitaram o clube de desenho da escola e foram parabenizar a garota pelo o que tinha feito com tanto empenho, recebendo aprovação de todos eles.

Meikume não estava acreditando.

Essa gente toda tá aqui por causa do meu desenho, Makoto?!

Sim, eles estão! Tem aluno até do colegial querendo ver!

Sua criação chegou até o corpo docente da escola, que deu carta branca para ela, no que diz respeito à estrutura, poder desenhar.

Eles até disponibilizaram kit de desenho novo e moderno para que continuasse a criar.

Em um intervalo de menos de cinco horas, Meikume havia causado uma comoção absurda.

O motivo nem era dos fãs de digimon e sim de seu traço soberbo.

Era uma artista em evolução.

Nossa, gente... Muito obrigada! Obrigada de verdade! — disse Meikume, envolta de vários visitantes do clube. — Mas eu dedico tudo isso a minha amiga Makoto. Ah, e também para minha diva Meiko e minha bolotinha fofa Meicoomon!

O dia foi muito produtivo e emocionante para Meikume.

Agora ela tinha um estúdio para criar, não se limitando a seu quarto.

A vida em Shinjuku estava ocorrendo normalmente, em todas as partes.

時間が経ちました (o tempo passou) ...

一週間後 (Uma semana depois )...

Após se dedicar tanto no seu mangá, Meikume terminou sua continuação de Digimon Adventures Tri, com Meiko e Meicoomon como protagonistas.

A história foi apreciada por todos os fãs na escola, fazendo da jovem uma promissora desenhista e roteirista.

O clube de redação também a adotou e a ajudou a desenvolver melhor suas ideias e textos.

Entretanto, Meikume tinha uma outra característica: ela era competitiva demais e isso poderia lhe trazer vários conflitos e dilemas.

Por isso que, certo dia, durante o intervalo escolar, Makoto e ela conversavam dentro do clube.

Eu vou participar da exposição Hakou Sukai, Makoto.

Mas Meikume... Esse evento é para mangakás estagiários! Ou seja, são universitários!

E daí? Eu sou boa no que faço, não sou? — disse a garota, com um ar convencido.

Makoto não aceitou muito bem esse comentário.

Meikume, já pensou em vestir as sandálias da humildade um pouquinho só?

Tá decidido, Makoto!

Tá bem, Mei... Você quem sabe.

É, eu sei! E eu vou praticar bastante!

E sim, ela praticou e treinou.

Fez vários desenhos da Meiko e, principalmente, da Meicoomon, que era sua Digimon favorita.

Seja em seu quarto ou no estúdio da escola, a menina se dedicou a isso com bastante intensidade.

Ela estava muito motivada e feliz com o deslumbre que tinha do futuro, como todo jovem entusiasmado tem.

Mas a vida em Shinjuku não se resumia em uma só sonhadora.

Os domadores lendários também tinham sua vida.

Em seu colégio, Takato se empenhou para estudar para as provas que estavam prestes a vir.

Lee treinou para um campeonato de Kung Fu que seria realizado no ginásio.

E Ruki estava ajudando a confeccionar um vestido para uma apresentação de moda em seu colégio.

Todos eles, jovens e cheios de inspirações e sonhos, viveram suas vidas normalmente, com bastante devoção e sagacidade.

Assim como eles, as pessoas que as amavam incondicionalmente também faziam parte de seu rito diário.

Os pais de Takato abriram uma padaria no centro da cidade.

Por causa da repercussão de seu filho ter sido um dos salvadores, os habitantes adotaram o lugar como um “porto seguro” para o café da manhã antes do trabalho e lanches a qualquer hora do dia.

E sim, o pão mais popular continuou sendo o Pão Guilmon.

O pai de Lee agora trabalhava para uma empresa privada de alta tecnologia.

Um homem com suas habilidades e conhecimentos de inteligência artificial, fora as recomendações que recebeu em conjunto, teria toda a estrutura possível para trabalhar, ainda mais tendo Lee como um dos salvadores da cidade, o que lhe deu mais visibilidade.

A mãe de Ruki teve mais projeção midiática, se tornando uma famosa estilista e assessora de moda de uma grife internacional de roupas.

Mas ela não deixou o Japão por causa disso, já que estava envolvida em projetos próprios também em seu país de origem.

Sua avó também teve destaque, trabalhando em casa como consultora.

Como dito antes, a mãe de Meikume era médica.

Passava quase o dia inteiro no hospital e também em plantões.

Seu pai era arquiteto paisagista, trabalhando para uma empresa de manutenção de edificações e residências, que ficavam a maior parte do tempo viajando e só retornando aos fins de semana.

Enfim, a vida em Shinjuku continuou seguindo normalmente após os eventos de cinco anos atrás.

Mas o “normalmente” não duraria muito tempo.

ある日 (Em um certo dia)...

藤岡住宅 (Edifício Residencial Fujioka)

時間: 10:00 PM

Já era tarde na residência da família Gajimaru.

Enquanto a Sra Hadoro (Mãe de Meikume) preparava seu jaleco e utensílios hospitalares para o dia seguinte, Meikume estava em seu quarto, terminando de desenhar.

E, enquanto ouvia uma rádio online com músicas que gostava, a noite seguiu tranquila.

Meikume... — Disse sua mãe, batendo na porta — Você tem cinco minutos pra ir dormir!

Mas já?!

Já está tarde, senhorita. Amanhã você tem escola.

A jovem, obediente, agilizou um pouco o que estava desenhando, para não ter problemas.

Tudo estava bem, enquanto aprontava sua cama, até que ela percebeu um ruído estranho vindo de uma cesta onde guardava suas cartas.

Não só isso: ela também viu uma pequena luz emanar por lá, propagando pelas aberturas da palha.

Curiosa, foi até lá e, para sua surpresa, lá dentro, ao abrir a tampa, ela viu um:

Digivice?! Ué... — ela o pegou, com cuidado. — Mas esse não é o meu. Me lembro que minha mãe me trouxe o último modelo, mas... Falando nisso, cadê ele? E como essa coisa foi parar aqui?

Ela pegou o digivice e o colocou sobre sua mesa.

Curiosa, ela viu que havia um leitor de cards no dispositivo misterioso, o que a fez ter uma ideia de passar uma de suas cartas.

E tomando pose, ela levantou uma carta e o digivice, dizendo:

DIGI-MUDANÇA!

Mas antes que continuasse, sua mãe gritou:

Meikume, pare de brincar e vai dormir! Já são dez horas! Você tem escola amanhã!

Ah, mãe… — disse, abaixando seus braços, juntamente com seu cartão e o digivice.

Vai logo! Vai dormir!

Frustrada, ela colocou o digivice sobre sua mesa, indo direto para a cama.

E lá, já deitada, disse pra si mesma:

Eu só tinha sete anos quando vi na televisão os digimons de verdade… — sonolenta, continuou a falar. — Mas será que era verdade mesmo? Será que não era só esses marketings abusivos?

Suas lembranças eram muito vagas.

Meikume só tinha 7 anos na época que D-Reaper quase destruiu o mundo.

Contudo, pelo pouco que tinha como lembrança, se apoiou nas ideias espaçadas.

Mas eu conheci a Ruki esse ano e... ela me respondeu que sim, que tinha uma Digimon… Então é verdade…?

O sono já a atingiu a um ponto que não conseguiu mais manter seus olhos abertos por mais tempo.

Suas palavras, as últimas antes de cair no sono, dizem por si só.

Mas, aquilo foi há cinco anos atrás, então... Nossa, seria tão legal ter um Digimon de verdade… — falou, dormindo em seguida. — Mas isso é… só um sonho.

Enfim, a prodigiosa mangaká e exímia duelista de cartas foi pega pelo cansaço e dormiu profundamente.

Uma semana cheia de afazeres, por parte de todos, terminou.

Junto a isso, um final de semana estava por vir, para deleite dos jovens.

Porém, suas vidas se encontrariam no futuro, pois, junto a isso, um sonho lendário ocorreu simultaneamente nesta noite especial.

(Música: Lendario Sonhador - Michihiko Ohta)

Quero ser o maior de todos

O lendário sonhador

No presente, no futuro

Indo aonde for!

松田家 (Casa da Família Matsuda)

時間: 10:20 PM

Na casa da família Matsuda, mais precisamente no quarto de Takato, o jovem estava em sua cama prestes a dormir.

No entanto, quando, o surpreendendo, o seu digivice, dispositivo que por muito tempo tinha sempre em mãos, mas agora estava pendurado em sua parede como um item pessoal precioso, começou a se iluminar.

Ele se levantou, assustado com aquilo.

Mas... O que... Porque o digivice está brilhando? — o sono era um desafio para que Takato ficasse acordado. — Isso... Isso só pode ser…

É mesmo, hoje eu percebi eu sei

São tantas questões

Quem sou eu

Eu não sei

Se eu cair bem rápido vou me levantar

Não vou fugir a chance pode me escapar

O feixe de luz não durou muito tempo, mas nem por isso Takato deixou de ficar preocupado.

Ele, então, se levantou e caminhou até seu dispositivo, o pegando.

E, olhando para a tela, o scanner estava ativado e procurando por:

Digimon?! — ele venceu o cansaço, e muito mais que isso.

No visor, houve sim uma busca... e resultado!

C://DIGI-SCAN_

ギギモン- GIGIMON

Type: -

Lvl: baby

Digimon dragão, forte para seu tamanho. Seu principal golpe é a Mordida Quente.

UM DIGIMON?! — Takato gritou com tanta força que chegou a ficar rouco.

Sou o maior que já surgiu

Sonhador que conseguiu

Voar mais alto que todos

Vou em direção ao amanhã

Não penso em parar eu não

Ninguém me deterá

E, sobre sua cama, foi possível vê-lo: era pequeno, parecendo um filhote de dragão com pequenas asas e dentes afiados em sua boca.

A cor de sua pele era vermelha.

Essa foi a constatação que faltava para Takato.

Você?! Você é o… — aos poucos um sorriso surgiu em seu rosto.

Takato... Eu voltei… — o pequeno esboçou muita felicidade.

Eu estou sonhando... ou isso é verdade?! — os olhos do rapaz começaram a marejar, tamanha sua alegria.

Takato... — o pequeno digimon sorriu, começando a pular sobre a cama. — Gigimon sabe que você é real... Então Takato sabe que Gigimon é real também!

Sem perder tempo e ignorando qualquer explicação coerente, Takato correu até Gigimon, o abraçando.

Logo lágrimas voltaram a seus olhos, como de todos os dias que se lembrava de seu amigo.

E agora era mesmo real.

Abraçado a seu amigo, Takato, sem perder tempo, pegou seu celular e ligou para:

LEE! VOCÊ NÃO SABE O QUE… — seu entusiasmo esbarrou no de Lee também.

O seu amigo, do outro lado da cidade, pareceu compartilhar o mesmo sentimento.

Eu sei sim... EU SEI!

Sabe?!

O porquê de Lee dizer isso?

Como em sua casa, a residência da família Lee havia ocorrido o mesmo.

Em seu quarto, ele estava também abraçando alguém muito querido: um digimon gelatinoso de cor verde.

E por lá estava:

C://DIGI-SCAN_

グミモン- GUMMYMON

Type: -

Lvl: baby

Digimon slime, possui um espinho na cabeça. Seu principal golpe é a Bolha Dupla.

Vou ser o maior de todos

O lendário sonhador

Eu conquisto o presente

Com a certeza do que sou

O GUMMYMON ESTÁ AQUI, TAKATO! — pelo celular, Lee demonstrava perfeitamente o teor de sua alegria, com a sua voz embargada.

Ah.. SÉRIO?!

Nossos amigos voltaram, Takato... – Disse, chorando – ELES VOLTARAM!

Sim, eles voltaram! – Mas Takato precisou interromper a ligação – Ah... Pera... Tem alguém ligando...

Ele prontamente atendeu e:

TAKATO, ELA ESTÁ AQUI!

Era Ruki, e estava tão emocionada quanto os garotos. Seu grito, bem acima do normal, deixou claro a felicidade no seu ponto mais claro e puro.

Hã?! Ruki?! Então… — Takato estava ainda mais extasiado.

Quero ser o maior de todos

O lendário sonhador

No presente, no futuro

Indo aonde for

Indo até a casa da família Makino, em seu quarto Ruki estava abraçada a um digimon raposa, com pelugem amarela:

C://DIGI-SCAN_

ポコモン- POKOMON

Type: -

Lvl: baby

Digimon raposa filhote, extremamente rápida. Seu principal golpe é a Pedra Mortal.

Vou ser o maior de todos

O lendário sonhador

No presente, no futuro

Indo aonde for

A pokomon apareceu no meu quarto!

Nossa! então... todos eles voltaram!

Todos?! Isso quer dizer que… — Ruki demorou parte se dar bônus que não era a única.

Sim, Rukinha! nossos amigos estão de volta!

A alegria e a emoção dos domadores lendários estava à flor da pele.

Takato era o mais emocionado, mas Lee e Ruki se igualaram em seguida.

Em seus lares, os corações de ambos se uniram em uma perfeita harmonia.

Os lendários domadores de Digimon finalmente reencontraram seus amigos, mas...

Porque estão em sua forma bebê?

E, como voltaram?

Mas, de qualquer forma, os acontecimentos inesperados na cidade de Shinjuku não terminaram.

に戻って(e voltando ao)...

藤岡住宅 (Edifício Residencial Fujioka)

ガジマル家住宅 (Residência da Família Gajimaru)

時間: 12:00 AM

Enquanto Meiko dormia tranquilamente em sua cama, o digivice que estava sobre sua mesa começou a emanar luminosidade novamente.

Um fenômeno bem peculiar ocorreu sem motivo aparente: Várias das folhas que continham seus desenhos começaram a ser lidas pelo apetrecho tecnológico, que passou a convertê-las em códigos digitais.

O digivice estava escaneando cada uma delas.

E, o visor do apetrecho digital cheio de mistérios, aos poucos apareceu uma representação 3D de um Digimon, assim como suas leituras no scanner.

C://DIGI-SCAN_

メイクーモン- MEICOOMON

Algo realmente extraordinário estava para acontecer.



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