O-Olá.

Eu sou... Chibi.

Eu tenho outro nome... mas todo mundo me chama de Chibi... então Chibi está bom...

Isso aconteceu um dia.

Estávamos todos jantando uma noite, quando o Renji-kun disse... “Isso está horrível,” e fez uma careta. Foi bem estranho... Bem, não, não foi estranho, mas todo mundo ficou tenso, tipo, ah, isso vai dar ruim... mas o Renji-kun, ele só ficou quieto e terminou de comer.

Então... daquele dia em diante... decidi que ia começar a praticar minha culinária em segredo.

Quando pensei nisso, percebi que Renji-kun... eu nunca o vi comendo com vontade, como se estivesse gostando da comida, mas como ele tem que comer de qualquer jeito, provavelmente preferiria que tivesse um gosto bom...

Mas, eu, eu nunca tinha cozinhado antes, e era ruim nisso... Facas, eu não sabia usá-las tão bem, e cortava meus dedos com frequência.

Os vegetais, eles acabavam cobertos de sangue.

Mas, como sou uma sacerdotisa, podia curar os cortes... Fico feliz por ter me tornado uma sacerdotisa, como o Renji-kun me disse para fazer.

Quando o Renji-kun se machuca, eu posso curá-lo... Fiquei feliz com isso, desde o começo, e isso também me ajudou aqui.

Então, eu pratiquei bastante minha culinária, e melhorei, só um pouquinho, então, no almoço... Eu trouxe um sanduíche que fiz para o Renji-kun, e criei coragem.

— Uh... Uh... uh... hum...

Entreguei para o Renji-kun, e ele disse, “O que é isso?” Ele deu uma mordida rápida, depois... fazendo uma careta, disse, “Tem gosto de sangue.”

Quando o Renji-kun disse isso, achei que ia morrer.

Na verdade, pensei, eu quero morrer.

Achei que seria melhor se eu morresse.

Mas, o Renji-kun, ele não comeu só um sanduíche, ele comeu dois, depois três... Ele comeu todos os sanduíches, bem rápido...

“Continue assim, Chibi,” ele disse. E ele me deu um tapinha... na cabeça.

Isso me deixou tão feliz.

Pensei, eu poderia morrer feliz agora.

Pensei, eu deveria morrer agora... Quero dizer, acho que nada melhor que isso poderia me acontecer... Eu quero morrer agora.

Mas, o Renji-kun está aqui, então eu não quero morrer, ainda... talvez.

Essa é a minha história.