Hai to Gensou no Grimgar |
Grimgar of Fantasy and Ash
Volume 01 [Prólogo]
Grimgar
A palavra que se refere a esse “mundo”. Ninguém sabe se ela se refere a um
continente inteiro, a uma ilha inteira, a parte de um desses continentes ou
se engloba tudo. Basicamente, quando aqueles que vivem nesse “mundo” se
referem ao “mundo”, eles usam esse nome. Geralmente, se refere à área ao sul
das montanhas Tenryu (a terra natal) e ao norte delas (a fronteira) em uma
única palavra.
Reino de Arabakia
(Quase) O único reino humano (existem cidades-estado e micronações). Embora
já tenham possuído território no que hoje é chamado de fronteira e fossem
altamente prósperos, foram derrotados pelo Império Imortal e se retiraram
para o sul das Montanhas Tenryu, mantendo seu poder. Desde aquela época,
eles passaram a chamar as áreas ao sul de Tenryu de “terra natal” e a área
ao norte de “fronteira”.
A Cidade Fortaleza Altana
A única fortaleza fortificada do Reino de Arabakia ao norte das Montanhas
Tenryu. A cidade do início. A fortaleza da humanidade. Com alojamentos,
tabernas, lojas de armas, guildas e muito mais, ela tem todas as instalações
necessárias. O margrave de Altana, Garlan Vedoy, governa a cidade. Ela
abriga o Exército da Fronteira de Altana, liderado pelo General Rasentra. Ao
formar alianças com os elfos da Floresta das Sombras, os anões da
Cordilheira do Ouro Negro e os centauros das Planícies do Vento rápido, eles
conseguiram, de alguma forma, manter seu poder. Eles mantêm relações hostis
com todas as outras raças.
Desperte...
O garoto abriu os olhos, sentindo como se tivesse ouvido a voz de
alguém.
Estava escuro. Talvez seja de noite? Mas não estava escuro como breu.
Havia luzes. Fogo. Acima dele. Algum tipo de iluminação. Velas, ao que
parecia. Pequenas, afixadas na parede. Não apenas uma, mas muitas,
espaçadas uniformemente, continuando até onde ele podia ver.
Onde ficava esse lugar?
Era um pouco difícil respirar.
Quando ele tentou tocar a parede, ela era dura e rochosa. Isso não era uma
parede. Era apenas rocha nua. Não era de se admirar que suas costas
estivessem doloridas depois de se deitar contra ela. Sua bunda também
doía.
Talvez estivesse em uma caverna... Uma caverna? Por que ele estaria em uma
caverna...?
Aquelas velas estavam bem altas. Ele talvez conseguisse alcançar uma delas
se ficasse de pé; essa era a altura delas. Além disso, elas nem mesmo
emitiam luz suficiente para que ele pudesse ver suas mãos e pés.
Mas ele sentiu a presença de outras pessoas por perto. Quando ele escutou
com atenção, ouviu um ruído fraco que parecia ser de respiração.
Humanos? E se não fossem? Ele poderia estar em apuros. Mas eles pareciam
humanos, de alguma forma.
— Tem alguém aí? — O garoto perguntou hesitante.
— Uh, Sim — respondeu a voz de um homem.
— Estou aqui... — veio outra resposta, provavelmente de uma mulher.
A voz de outro homem respondeu brevemente:
— Sim.
— Já imaginava isso — acrescentou outra pessoa.
— Quantos de nós somos?
— Devemos contar?
— E... onde estamos, afinal?
— Não sei...
— O quê? Ninguém sabe onde estamos?
— O que está acontecendo?
— O que é isso?
Sério. Que diabos era isso? O que ele estava fazendo em um lugar como esse?
E por quê? Há quanto tempo ele estava aqui?
Ele agarrou seu peito com força, como se estivesse tentando arrancar algo
dele.
Não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Há quanto tempo ele
estava aqui? Por que estava aqui?
Quando começou a pensar em sua situação, algo começou a se mover em sua
mente. Mas, de repente, desapareceu antes que ele pudesse se agarrar a
ela.
Ele não sabia. Não sabia de nada. Ele estava completamente perdido.
— Ficar sentado aqui não vai resolver nada — disse um homem em voz baixa e
rouca.
Ouviu-se um som, como se alguém estivesse pisando em pedras. Parecia que o
homem havia se levantado.
— Indo à algum lugar...? — perguntou uma voz feminina.
— Seguindo a parede — respondeu o homem. — Vou tentar ir em direção à luz.
— O tom do homem estava surpreendentemente calmo.
Ele não estava assustado? Por que ele não estava abalado com isso?
O homem estava agora embaixo da segunda vela, e parecia muito alto.
Ele podia ver um pouco da cabeça do homem à luz da vela. O cabelo do homem
não era preto. Era... prateado?
— Também estou indo — disse a mulher.
— Eu também, eu acho — disse a voz de um homem.
— E-Esperem aí, pessoal! Tô indo também, então! — disse outro homem.
— Há a outra direção também —, disse mais uma pessoa. A voz parecia
um pouco aguda, mas provavelmente era outro homem.
— Provavelmente podemos ir por ali. Mas não há velas.
O homem de cabelos prateados disse:
— Se você quiser ir por ali, fique à vontade —, e começou a andar.
Parecia que todos estariam seguindo o homem de cabelos prateados. Então, é
melhor eu ir também, pensou ele. Ele se levantou apressadamente, não
querendo ficar sozinho.
Com nervosismo, deu um passo à frente, mantendo a mão na parede de pedra. O
chão não era liso. Era irregular, mas fácil o suficiente para
caminhar.
Havia alguém na frente dele e alguém atrás. Mas ele não sabia quem
era.
A julgar por suas vozes, ninguém aqui era tão velho assim. Não conheço
nenhuma dessas pessoas... pelo menos, acho que não, pensou ele.
Quem eram as pessoas que ele conhecia? Conhecidos. Amigos. Mas quem eram
eles exatamente?
Estranho. Ele não conseguia se lembrar de ninguém. Não, era mais como se,
sempre que ele tentava trabalhar de trás para frente a partir dos rostos que
lhe vinham à mente, eles desaparecessem de repente.
Ele não sabia.
Isso não acontecia apenas com os amigos. Com a família também. Não era que
ele não os conhecesse. Era mais que ele deveria conhecê-los, mas estava se
esquecendo.
— Talvez seja melhor não pensar nisso — disse ele em voz alta.
— Você... — perguntou uma voz vinda de trás. Definitivamente, era a voz de
uma garota. — Você disse alguma coisa?
— Não, não é nada importante... — Ele parou.
Nada importante? Não foi nada importante? Nada importante? Como isso não
foi importante?
Ele sacudiu a cabeça para clarear a mente.
Em algum momento, ele parecia ter parado de andar. Eu deveria continuar,
pensou ele.
Ele precisava continuar andando. Era melhor não pensar nisso. Quanto mais
ele tentava se lembrar, menos ele sentia que sabia.
A fileira de velas continuava. Não havia fim à vista.
Há quanto tempo ele estava caminhando? Ele havia caminhado muito ou não?
Ele não sabia dizer. Sua noção de tempo e espaço havia se embotado.
— Há algo aqui — disse alguém à frente. — Está claro. Tem... lâmpadas?
O homem de cabelos prateados disse:
— É uma grade de ferro.
— Você acha que é a saída? — exclamou outro homem, com a voz estridente e animada.
O som das pisadas pesadas ficou mais leve. Mesmo no escuro, ele podia ver que todos estavam se apressando.
Ele podia ver as fontes de luz agora. Elas eram muito mais brilhantes do que as velas. Eram definitivamente lâmpadas. Elas estavam penduradas na parede? As lâmpadas estavam iluminando o que parecia ser uma grade de ferro.
O homem de cabelos prateados agarrou a grade de ferro. Além de seu cabelo ser prateado, o homem estava vestido como um gângster. Ele sacudiu a grade de ferro violentamente, como um gângster faria, e ela começou a se mover.
Estou abrindo — disse o gângster, puxando a grade para dentro. Com um rangido, a porta da grade de ferro se abriu.
— Oh...! — várias pessoas exclamaram ao mesmo tempo.
— Podemos sair?! — exclamou uma mulher vestida com roupas chamativas que estava atrás do gângster.
O gângster passou pela porta.
— Há escadas. Podemos subir.
Depois da porta, havia um corredor apertado e mofado. Além disso, havia degraus de pedra. Não havia luzes, mas havia uma iluminação que vinha de cima.
O grupo subiu as escadas em fila única, um degrau de cada vez.
Havia outra grade de ferro no topo da escada. Essa parecia que não abriria.
O gângster bateu na grade com o punho várias vezes.
— Não tem ninguém aí?! Abra a porta! — rugiu o gângster, como uma fera.
A mulher vistosa se juntou a ele, gritando:
— Ei, alguém, qualquer um, abra!
Atrás deles, um garoto de cabelo bagunçado gritou:
— Abra a porta! Ei!
Eles não tiveram que esperar muito. O gângster tirou a mão da grade e deu um passo para trás. Aparentemente, alguém havia chegado.
A mulher vistosa e o cara de cabelo bagunçado ficaram quietos, e ouviu-se o som de uma fechadura girando. A grade de ferro se abriu e a voz de um homem disse:
— Saiam. — Ele presumiu que a voz era do homem que havia destrancado e aberto a porta.
Eles subiram as escadas, e havia uma sala de pedra. Não tinha janelas, mas era bem iluminada graças às lâmpadas. Além das escadas pelas quais haviam subido, havia outro conjunto de escadas que levava a um nível mais alto.
O lugar todo parece muito antigo, como se não pertencesse ao mundo moderno. O homem que abriu o portão também está vestido de forma estranha. Quero dizer, essas não são as roupas que ele está usando. Aquela coisa de metal que ele está usando é... uma armadura? Eu também chamaria o capacete que ele está usando de capacete blindado. E aquele objeto pendurado em sua cintura não parece ser um cassetete. Seria uma espada... ou algo semelhante? Armadura, capacete e espada? De que época esse cara veio? Mas, novamente, acho que esse não é o problema aqui.
O homem de armadura acionou um interruptor preto na parede.
A parede e o piso tremeram levemente, e um som pesado ecoou pela sala. A parede se moveu.
Ela se abriu. Parte da parede se abriu lentamente.
Ela se afundou, deixando um buraco. Um buraco oblongo e retangular.
O homem de armadura simplesmente disse:
— Saiam — novamente, gesticulando na direção do buraco com o queixo.
O gângster saiu primeiro, e a mulher vistosa o seguiu. Todos seguiram atrás deles, passando pelo buraco um após o outro, como se estivessem sendo puxados.
Lado de fora
Dessa vez, eles estavam realmente do lado de fora.
Era pré-amanhecer ou crepúsculo. O céu pouco iluminado se estendia até onde a vista alcançava.
Esse era o topo de uma pequena colina.
Quando se viraram, uma grande torre se erguia à frente deles. Eles estavam dentro dessa torre... ou talvez fosse mais correto dizer, abaixo dela.
Contando todos do grupo, havia oito homens, incluindo o gângster, o de cabelo bagunçado e ele próprio, e quatro mulheres, incluindo a vistosa. Doze no total.
Como estava escuro, ele não conseguia ver muitos detalhes. Ainda assim, ele podia distinguir suas figuras, o que estavam vestindo, penteados e características faciais gerais. Como ele havia pensado, não conhecia ninguém.
— Você acha que aquilo é uma cidade? — perguntou um homem esguio com cabelos sedosos. Ele estava apontando para o outro lado da colina.
Olhando naquela direção, ele podia ver prédios amontoados.
Uma cidade. Certamente parecia uma. Tinha de ser uma cidade. Exceto pelo fato de que a cidade estava cercada por uma cerca alta – não, não era uma cerca. Era cercada por muros altos e sólidos.
— Em vez de uma cidade — disse um homem magro usando óculos de aro preto, — é quase como um castelo.
— Um castelo... — ele sussurrou, mas por algum motivo sua voz parecia a de outra pessoa.
— Hum... — perguntou timidamente uma menina atrás dele, — onde você acha que fica isso?
— Olha, não adianta me perguntar...
— ...Certo, é claro. Hum, alguém... sabe? Onde fica esse lugar?
Ninguém disse nada. A menos que estivessem deliberadamente tentando incomodar a garota ou escondendo a informação por algum outro motivo, isso significava que nenhum deles tinha ideia.
O de cabelo bagunçado coçou os cabelos e disse:
— Sério?
— Já sei! — disse um homem exageradamente animado, batendo palmas. Ele usava uma roupa de corte e costura com bordas. — Por que não perguntamos àquele cara? Sabe, aquele que estava usando, tipo, uma armadura ou algo assim!
Todos se viraram para olhar a torre.
E então aconteceu.
A entrada começou a encolher. A parede se ergueu novamente, preenchendo o buraco.
— Waah, esp-
O exagerado saiu correndo em pânico. Ele chegou tarde demais.
A entrada desapareceu, deixando o local onde ela estava indistinguível da parede ao redor. O exagerado tentou tocar e bater na parede em todos os tipos de lugares enquanto gritava coisas como: “Oh, vamos lá, você não pode tá fazendo isso! Espere, espere, pare com isso! Por favor, cara...” Mas nada aconteceu.
Depois de um tempo, o exagerado se sentou, desanimado.
— Bem, isso é um problema — disse uma garota com seus longos cabelos em tranças. Ela disse a palavra “problema” com um sotaque engraçado.
(NT: O jeito que ela fala é chamado de “falso Kansai-ben”).
— Isso é sério? — respondeu o garoto com cabelo bagunçado agachando-se e abaixando a cabeça. — Sério...? Sério?
— E, agora, com um timing perfeito! — ecoou uma voz estridente de uma garota em torno deles.
Espere, quem...?
Havia quatro garotas em seu grupo: Vistosa, a que tinha tranças, a pequena e tímida, e uma garota ainda mais pequena, que devia ter menos de 1,50 metros. Aquela voz aguda não parecia pertencer a Vistosa, de tranças ou tímida.
Provavelmente também não era a voz da pequena.
— Pois bem, adivinhem só quem chegou? Euzinha! Estou no palco, Cadê todo mundo? Tô bem aqui ooo!
— Aqui onde?! — gritou o Playboy, se levantando e berrando.
— Não entrem em pâniiico! Não fiquem aaaalarmados! Mas também não relaxem demaaais. E nem pensem em arrancar o cabelo, hein!
Cantando algo como “Charararararã, charararararãnhã.” Uma mulher esticou a cabeça de um lado da torre, onde aparentemente estava escondida. “Será que aqueles são aqueles penteados chamados ‘odangos’, hein?”, pensou ele.
— Oiiieeee pessoal! Tudo bem com vocês? Sejam bem-vindos a Grimgar! Sou a sua guia, Hiyomu. Prazer em conhecê-los! Vamos nos dar bem, tá? Kyapii!
Um homem com um corte de cabelo militar rangia os dentes ruidosamente.
— Que maneira insuportável de falar. — ele murmurou.
— Ack! — Hiyomu abaixou a cabeça para dentro da torre, mas logo a colocou para fora novamente.
— Você é tão assustador. Tão perigoso. Não fique tão bravo. Está bem? Está bem? Está bem? Está bem?
O homem com corte militar estalou a língua em sinal de desagrado. — Então não me irrite.
— Sim, senhor! — Hiyomu saltou ao lado da torre, levantando a mão em uma saudação. — Vou ser cuidadosa de agora em diante, senhor! Vou ser muito cuidadosa, senhor! Está tudo bem? Está tudo bem, tá bom? Teehee(linguinha).
— Você tá fazendo isso de propósito, não é?
— Ah, consegue perceber? Ah, ah! Não fique bravo! Não me dê um soco, não me chute! Não gosto de ser machucada! Em geral, quero que você seja legal comigo! De qualquer forma, tudo bem se eu continuar com as coisas agora? Posso fazer meu trabalho agora?
— Apresse-se — disse o gângster em voz baixa. Ao contrário do Homem com corte militar, ele não parecia abertamente agitado. Ainda assim, seu tom era intimidador.
— Tudo bem, então — começou Hiyomu com um sorriso. — Vou fazer meu trabalho agora, ok?
O céu estava ficando mais claro a cada momento. Estava muito mais claro agora do que antes, o que significava que devia ser de manhã, e não ao anoitecer. O amanhecer estava começando.
— Por enquanto, apenas sigam atrás. Não fiquem para trás hein!
Hiyomu começou a andar, com seus cabelos gêmeos balançando atrás dela.
Olhando ao redor, eles viram um caminho da torre que descia a colina. Campos de grama se espalhavam em ambos os lados de um caminho escuro de terra exposta que havia sido endurecida pelo uso, e havia grandes pedras brancas espalhadas pela grama que cobria a colina. Um monte delas. Demais. Parecia que elas estavam em filas ordenadas.
Era como se alguém as tivesse alinhado.
— Ei, isso é... — perguntou o de cabelo bagunçado, apontando para as pedras brancas. — Poderiam ser... túmulos?
O garoto estremeceu. Por falar nisso, ele notou algum tipo de escrita entalhada neles. Flores também haviam sido colocadas na frente de alguns deles. Um cemitério. Essa colina poderia ser um cemitério?
À frente do grupo, Hiyomu deu uma risadinha sem se virar.
— Será que são mesmo. Bem, não se preocupe com isso agora. Não se preocupe. É muito cedo para qualquer um de vocês. Espero que seja muito cedo para qualquer um de vocês. Hee hee hee...
O homem com corte militar estalou a língua em sinal de desagrado novamente, chutando a terra. Ele parecia bastante irritado, mas parecia que ainda planejava seguir Hiyomu por enquanto.
O gângster já havia começado a andar. O cara de óculos, a vistosa e a pequena os seguiram.
O exagerado gritou:
— Uau! Eu também, eu também! Eu também! — e começou a correr atrás deles, mas tropeçou.
Parecia que não havia escolha a não ser ir junto. Mas para onde Hiyomu planejava levá-los? Onde ficava esse lugar?
Ele suspirou, olhando para o céu.
— Ah...
O que era aquilo? Estava bem baixo no céu. Não podia ser o sol. Mas era grande demais para ser uma estrela. De qualquer forma, não era nem mesmo um círculo completo. Seu formato era algo entre uma meia lua e uma lua crescente. Isso significava que era a lua, então? Mas seria uma lua estranha.
— É vermelha — disse ele em voz alta. Ele piscou os olhos, dando outra olhada. Não importava quantas vezes ele olhasse, ainda era vermelho rubi.
Atrás dele, a tímida engoliu seco. Ele se virou para ver que ela também estava olhando para a lua.
— Ahh — disse a garota de tranças quando ela pareceu notar o fato também. Ela piscou os olhos várias vezes e depois deu uma risadinha. — A Sra. Lua é vermelha. É muito linda.
O homem de cabelos sedosos olhou para a lua vermelha pendurada no céu do amanhecer, parado com um olhar ausente no rosto.
O de cabelo bagunçado disse:
— Uau... — com um olhar arregalado.
Um homem excessivamente grande, mas aparentemente calmo, soltou um gemido baixo.
Eles não sabiam onde estavam. De onde eles tinham vindo? Como haviam chegado aqui? Ele também não sabia essas coisas. Não conseguia se lembrar. Mas... havia apenas uma coisa da qual ele tinha certeza.
A lua naquele outro lugar não era vermelha.
Uma lua vermelha era simplesmente estranha.
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