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Death March Web Novel Online 5-7

[Cometendo Erros e Dando um Jeitinho]


Web Novel Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku / Death March To The Parallel World Rhapsody Ilustração Arco 5

Satou aqui. Dizem que a falta de cuidado é o maior inimigo das pessoas, já eu penso que como elas não sabe onde está errado, há grandes chances de se dar mal. Quando a gente se acostuma a alguma coisa e deixa de refletir sobre as nossas ações é onde mora o perigo, independente do mundo que se esteja.

 

◇◇◇

 

 

Muito bem, será que eu deveria fazer uma visitinha ao nosso Mago no meio da noite? Eu odiaria ser surpreendido por um enxame de formigas logo de manhã... espera, formigas não andam a noite, andam?

Fui sozinho para dentro da carruagem e comecei a trocar de roupas. Mas aí eu percebi que a Arisa estava me espiando, então como vingança peguei a minha camisa suada e joguei na cara dela.

Sinta o meu fedor!

Do lado de fora, eu ainda vestia o meu manto, mas por dentro coloquei uma camisa nova, troquei as calças e coloquei umas botas. Isso porque, como eu estaria subindo uma montanha, usar o robe seria um problema.

— Snif, snif, snif.

— Arisa, pare com essa coisa vulgar! — Essa tinha sido a primeira vez que vi a Lulu reprimindo a Arisa.

Ainda, o que diabos essa menina está fazendo? Não, eu meio que sei, mas me recuso a acreditar... Que tipo de tarada é você para cheirar essa coisa fedorenta?

Eu tirei a camisa das mãos dela e passei para a Lulu.

— Sinto muito Lulu, mas você poderia adicionar isso quando estiver lavando as roupas?

— Será um prazer, mestre.

— Eh~ Deixa eu sentir só mais um pouco esse cheirinho de shot-, AI!

Dei um outro peteleco nela antes que terminasse a sentença.

— O amor realmente dói... não dava para me punir de uma maneira sexualmente também?

— Arisa, tem um monte de meninas lamentando por aí a forma como elas foram defloradas. Você deveria se valorizar mais também.

— Ei, eu ainda sou uma donzela, ouviu?

Uma donzela não agiria assim... ao menos não publicamente.

— Mudando de assunto, por que da mudança de roupas?

— Eu estou indo fazer um reconhecimento da área.

Na verdade, eu estava indo ver o tal mago, mas era óbvio que não admitiria isso.

— Mestre, permita-me acompanhá-lo.

Liza se ofereceu para vir junto, mas a persuadir a ficar protegendo o acampamento. Ela porém, insistiu que eu levasse Tama e Pochi, mas quando a disse que retornaria antes do sol se pôr, Liza finalmente me deixou ir.

 

 

◇◇◇

 

 

Verdade seja dita, eu não estaria indo imediatamente até ele. Primeiro, eu precisava aumentar a área de pesquisa antes que o próximo exército inimigo viesse, por isso refiz nossos passos até a área onde os cavaleiros Ratkins foram eliminados. Se fosse esse tanto, eu poderia muito bem terminar antes do anoitecer como prometi.

Após chegar uma nova área em branco, corri aonde o terreno estava mais nivelado e, em apenas cinco minutos, alcancei o lugar onde a Arisa massacrou as formigas com sua habilidade única. Elas estavam empilhadas num canto da estrada onde subi até o topo delas. Um monte de pequenos animais tinha se reunidos, talvez porque a carcaça de monstros fosse deliciosa para eles.

Ainda assim, com essa quantidade de cadáveres, o tráfego aqui seria lento. Se este mundo fosse um jogo, os corpos desapareceriam com o tempo, mas a realidade não era tão conveniente assim.

Hm?

(DANG!)

Rudy: Essa onomatopeia foi colocada para dizer que o Satou teve uma ideia. Não me pergunte o porquê =3

— Geh, realidade não é mesmo nada conveniente! — Parei o meu pé e me voltei para a montanha de corpos atrás de mim.

Imagine o seguinte. Você está andando em uma estrada que dificilmente alguém passaria e de repente se encontra com uma montanha de carcaças de formigas sem nenhum ferimento aparente e algumas caídas com apenas uma flecha fincada no ponto vital. Qualquer pessoa com um pingo de curiosidade investigaria isso e então, descobre-se que a única carruagem a passar por aqui antes era a nossa.

A menos que essa pessoa fosse um retardado completo, era óbvio que iria ligar isso à gente.

Isso não é bom...

Mudança de planos, comecei a estocar tudo o que via pela frente dentro de um arquivo no meu [Armazém]. A princípio, pensei em desossar tudo e jogar os restos fora da estrada, mas para ganhar tempo, decidi que seria melhor colocar tudo no armazém mesmo.

Como as carcaças não apareciam no meu radar, eu tinha que me guiar naquilo que podia ver. As que estavam na estrada foram fáceis, mas as que estavam no meio dos arbustos demandaram um pouco mais de esforço. Tanto faz, graças ao meu trabalho duro, consegui limpar a estrada até aonde os olhos conseguiam ver antes do pôr do sol.

Cortei também os arbustos e árvores com sinais de sangue e batalha nos ramos deles. Claro, isso provavelmente atrairia atenção também, mas era bem melhor do que deixar que houve uma luta em evidência.

Assim que notei que a Tama e a Pochi estavam se movendo para procurar por mim, terminei rapidamente de ocultar as evidências no armazém e voltei para o acampamento.

Isso tomou mais tempo do que imaginei e, no final, não pude cumprir o meu objetivo original.

 

 

◇◇◇

 

 

Com Pochi e Tama em cada lado, eu caminhei pela estrada ao pôr do sol. De longe, pude ouvir o som de pequenos animais comendo alguns pedaços que sobraram das carcaças das formigas e isso me fez sentir mal por ter roubado a comida deles. E também foi inesperadamente difícil impedir que as duas fossem atrás deles nos arbustos.

A uma distância de 10 minutos do nosso acampamento, captei a leitura de um monstro no radar.

Vamos ver o que é.

Nome: Gárgula

Level: 5

Colocando em simples palavras era uma estátua de pedra voadora. Os pontos mais importantes a se dizer sobre eles era sua imunidade a ataques psíquicos e visão noturna. Ah, e também eram duros como pedra, já que se tratavam de estátuas. Essa podia ser tanto um monstro selvagem quanto um familiar do mago, mas provavelmente foi o segundo caso.

Ele se movia um pouco mais rápido que uma pessoa e o seu destino só podia ser o lugar onde a Arisa massacrou as formigas, certo?

— Mestre~?

— Algum problema, no desu?

Pochi e Tama puxaram as minhas mãos. Pelo visto, eu havia parado de sacudir nossos braços inconscientemente.

— Tama, você ainda tem aquelas pedras de arremesso?

— Aye!

Acho que consigo abatê-lo com isso.

— Acabei de lembrar que deixei uma coisa lá atrás. Vamos voltar por um instante?

— Aye~

— Entendido, nanodesu.

Eu girei as duas que nem piões com meus braços e, como elas pediram para fazer de novo, repeti o mesmo movimento por três vezes. Eles queriam mais, mas como seria ruim se eu perdesse a gárgula de vista, prometi fazer quando retornássemos ao acampamento.

 

 

 

◇◇◇

 

 

Nós estávamos escondidos sob um abrigo, ou melhor dizendo, atrás de uma pedra do tamanho de um adulto.

A gárgula estava voando acima de nós e, após um momento de pausa, atirei duas pedras do tamanho de um punho com cada uma das mãos. Em seguida, joguei mais outras quebrando a gárgula em três pontos diferentes.

— Nú~cleo, Nú~cleo~?

— Núcleo, nanodesu~

O que é isso, um tipo de canção para caçar núcleos?

Ao som daquela melodia misteriosa, assisti enquanto Tama e Pochi recuperavam o núcleo mágico da gárgula. Assim como as formigas, monstros de baixo level possuíam núcleos mágicos de coloração pálida. O preço provavelmente era barato também.

“Aye” disse Tama ao presenteá-lo a mim. Eu pus imediatamente o núcleo no bolso e o transportei para o [Armazém]. Com a missão cumprida, retornamos ao acampamento.

Não é nem preciso dizer que as duas não me perguntaram sobre a tal “coisa” que eu havia esquecido.

 

 

◇◇◇

 

 

Como eu não queria preocupar a Mia e a Lulu, contei apenas para Liza e Arisa sobre a gárgula que encontramos e, como existia a possibilidade do acampamento ser atacado, desisti da ideia de ir fazer uma visita noturna ao mago. Embora, mesmo que eu Maomé não fosse a montanha, a montanha viria até Maomé.

A vigília noturna foi dividida em três turnos. O primeiro seria Arisa e Liza, o segundo Pochi e Tama, e o terceiro seria Mia, Lulu e eu. Os membros foram escolhidos com base na capacidade de detecção e potencial de guerra igualmente. No início, pensei em deixar a Lulu ficar no primeiro turno com a Arisa, mas depois percebi que se eu ficasse sozinho com a menina quieta a nossa vigília seria muito mais longa, então optei por pedir a Lulu que se juntasse.

Pochi e Tama estavam ao meu lado sobre o lençol. Desde a época do labirinto tinha se tornado um costume todo mundo dormir junto, mas a verdade era que eu não iria pregar o olho naquela noite.

— Juntos~

— Nanodesu~

— Boa noite, Pochi. Boa noite, Tama.

— Aye~

— Noite, desu~

Eu pude ouvir a Arisa reclamando de longe, mas não eu não queria me estressar com ela, então deixei de lado. Lulu e Mia estavam tendo dificuldades em achar um lugar para dormir, aí a Arisa sugeriu que elas se juntassem a gente. Ficou um pouco apertado, mas isso ajudava com o frio da noite, então estava ótimo.

Por causa do aconchego acabei tendo um tempo difícil em manter a minha consciência, mas, embora a vigília fosse um rodízio de três, como era certo que haveria um ataque naquela noite, eu não correr o risco de cair no sono. Por isso, enquanto ficava de olho no [Radar], comecei a ler um livro na tela do [Menu] para evitar a sonolência.

Essa será uma longa noite...








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