Death March 17-21
[Medo Imaginário]
[Medo Imaginário]
Satou aqui. Existe um termo chamado Medo Imaginário, mas quando se trata de um universo ficcional, talvez não seja tão imaginário assim. Quero dizer, colônias espaciais em universos de ficção científica, ou ilhas flutuantes em universos de fantasia, caindo não é uma ocorrência tão rara afinal.
◇◇◇
— AZE-SAN!
Assim que fiquei sabendo pelas árvores do território azul que Aze-san precisava da minha ajuda, me teletransportei imediatamente para a Floresta Boruenan usando o [Alocar Unidades].
Normalmente Aze-san estaria na casa da árvore, mas desta vez não podia ser encontrada em lugar algum. Seu sinal também não aparecia no radar.
Olhando no [Mapa], notei ela estava na base da [Árvore Sagrada], então me aloquei para lá.
— AZE...!
A cena que presenciei ao chegar foi a dela caída no chão com um homem de cabelos amarelos pisando em sua cabeça.
— O QUE AAAACHA QUEEEE ESTÁAA FAZEEEENDOOOO!!!
Fui para cima dele usando o [Movimento Instantâneo] e, antes mesmo de terminar minha sentença, o chutei para longe sem me segurar. No momento em que o rompimento do som chegou aos meus ouvidos, o homem já tinha sido arremessado em um arco para além do mar de árvores.
— Aze-san, você está bem!?
— Satou...
Levantei a Aze-san que estava com os olhos cheios de lágrimas e a abracei com força. Felizmente, não parece que ela esteja sentindo dor em qualquer lugar.
— Sa-Satou-san! O que você fez...!
A Miko Lua-san, que estava nas proximidades, veio correndo e me perguntou isso com uma expressão pálida.
— O que eu fiz? Por acaso foi algo errado?
Sinceramente não tenho a menor intenção de pegar leve contra alguém que ousasse pisar na mulher que eu amo.
— Aq-aquela pessoa é...
[INSOLENTE! SAIBA O SEU LUGAR!]
Antes que Lua-san pudesse terminar de falar, o homem de cabelo amarelo de antes veio até nós furioso, em uma velocidade quase igual ao [Encurtar Terreno], balançado em direção a mim uma espada de duas mãos que emitia um brilho amarelo. Ele claramente tinha a intenção de cortar Aze-san junto comigo.
A leitura no [AR] indicava [DESCONHECIDO].
Para protegê-la do ataque, criei um clone usando [Ninjutsu] e chutei o homem quando estava balançando sua espada, desta vez com força total. Ele desapareceu num instante no horizonte, que nem acontece em mangás de comédia.
Como a marcação não desapareceu do [Mapa], significa que provavelmente meros ataques físicos não funcionariam nele.
— ...Como esperado de um Deus. Esse cara é bem resistente.
— Sa-Satou-san, você estava ciente de contra quem estava se opondo!?
— Não, só percebi um pouco antes de dar o segundo chute.
Responde com honestidade a pergunta da trêmula Miko Lua-san. Levando em conta a cor do cabelo e da espada, provavelmente era o Deus Zaikuon.
Vim logo depois que o Deus Demônio levantou uma bandeira, que cara mais inconveniente.
— Antes do segundo chute...? Quer dizer que mesmo assim você ainda chutou ele!?
— A sola do meu pé existe unicamente para qualquer um que se atreva a levantar a mão contra Aze-san.
Não acho que esteja sendo descuidado aqui. Quero dizer, eu já tinha chutado ele de qualquer jeito, então não tem qualquer sentido em hesitar chutar uma segunda, ou uma terceira.
— Por acaso você está com raiva?
Só percebi depois que a Lua-san apontou isto, mas eu estava com furioso o suficiente para perder a compostura.
Pelo visto não consigo controlar bem minhas emoções já que é tão raro para mim ficar nervoso.
Opa, mais importante...
— Então, que desculpa ele tem para lhe tratar de forma tão bruta?
Decidi perguntar para Aze-san que estava sendo carregada pelo meu clone. Isso meio que me deixava com inveja dele.
— So-sobre isso...
No lugar da ainda hesitante Aze-san, Zaikuon fez o seu retorno para me responder.
[Ela deveria ter obedecido quando lhe ordenei que cedesse o Banco de Memórias.]
Sangue estava se esvaindo de vários buracos na Toga arruinada que o Deus Zaikuon estava vestindo. Ao que tudo indicava, o sangue dos deuses era vermelho também.
Rudy: Togas são aquelas roupas parecidas com um vestido que os gregos usavam na antiguidade.
Pelo visto sua espada acabou caindo em algum lugar, por isso ele espalhou seus braços e produziu diversos círculos mágicos.
Então vai ser uma disputada mágica desta vez.
[Seja esmagado pelo exército dos Deuses!]
Incontáveis círculos surgiram em sucessão através do Deus Zaikuon até que... desapareceram por completo.
[O QUÊ!?]
Aparentemente o feitiço proibido [Destruição Divina] que ativei silenciosamente, funcionou. Este foi o feitiço que Hikaru usou para destruir o círculo mágico que cobriu a capital durante o incidente da [Invocação Incompleta do Deus Demônio] e, apesar de tê-lo aprendido no instante em que obtive o [Orbe de Encantamento], nunca tive a oportunidade de usá-lo até hoje.
[Pelo visto, o exército dos Deuses está de folga hoje.]
Já que a outra parte é uma divindade, vou ao menos falar de maneira respeitosa.
[Desgraçado, como ousa fazer pouco de mim, um Deus!]
Zaikuon pegou um galho no chão e começou o processo de recriar sua espada amarela. Aquilo provavelmente era [Magia Ancestral].
...Mas que pena, muito lento.
Decidi copiá-lo pegando um galho também, transformando-o em uma espada. Posso ter feito isso tudo e tal, mas esta espada não era lá essas coisas.
[CO-COMO FOI QUE VOCÊ USOU ARTE DIVINA!?]
Talvez o fato de eu poder usar [Magia Ancestral] o tenha deixado tão abalado que a espada que ele estava fazendo acabou se esfarelando. Quero dizer, quando se trata de Magia Ancestral, você acabará falhando no momento em que perder a concentração.
[Tive o privilégio de aprender sob a tutela do Dragão Ancião-dono.]
[Tsc, esses dragões detestáveis...]
Por mais estranho que pareça, essa expressão de frustração até que combinava bem com a aparência de Zaikuon.
[Não ache que esta questão vai ficar por isso mesmo!]
No momento em que falou, seu corpo despareceu em partículas amarelas. Já que a marca que secretamente coloquei nele desapareceu também, provavelmente voltou para o Reino dos Deuses depois de deixar aquela ameaça meia-boca.
— Satou, eu sinto muito. Por minha causa você...
— Não há absolutamente qualquer razão para se desculpar.
Quando Aze-san estava para chorar, eu sorri para ela e, depois de apagar meu clone, carreguei-a em meus braços.
Era bem provável que houvesse formas melhores para lidar com a situação, mas não havia qualquer sentido em chorar sobre o leite derramado. Vamos deixar as reflexões e arrependimentos para mais tarde, e apenas ficar contente por ter sido capaz de proteger a minha pessoa amada.
— Então, o Deus Zaikuon estava falando sobre um Banco de Memórias ou coisa assim, mas para que ele precisava disso?
— A demanda dele era saber em detalhes sobre os eventos que levaram a [Árvore Sagrada] ficarem limpas das [Geleias Malignas]...
Geleias Malignas... aquelas águas-vivas, hein...
Pensando bem, os Deuses disseram que estavam mantendo uma barreira para proteger o mundo inteiro de invasores externos.
— Apenas das águas-vivas? Ele não disse nada sobre a lula... da esfera branca e das criaturas cinzas do espaço?
Essas foram as criaturas que exterminei à pedido do Clã Birowanan logo depois que aprendi a habilidade de [Encantamento].
— Você fala do evento onde chamas iluminaram o céu? Ele não falou nada sobre aquilo, mas isso também estava incluso nos dados que queria.
A Miko Lua-san que também estava presente deu sua confirmação.
Por causa disso, Aze-san estava tentando manter em segredo as minhas ações, mas eu odiaria saber que ela acabaria se machucando ao me proteger.
— Eu não me importo se essa matéria acabar exposta, então, por favor, apenas conte a ele tudo na próxima vez que vier com uma demanda.
Quando ouviu minhas palavras, Aze-san virou o rosto.
O que houve agora?
— Ma-mas, é embaraçoso...
— Embaraçoso?
Sua expressão tímida é a mais fofa do mundo como sempre. Foi até difícil para mim controlar o desejo de tomar ela nos braços na mesma hora.
— ...Será que ela não está apenas com vergonha de mostrar a cena de vocês dois flertando para mais alguém? — Lua-san deu um suspiro pesado e nos disse isso.
Nós ficamos tanto assim de namorico?
— Nesse caso, nós podemos apenas recusar e pedir para que busquem as informações no Clã Birowanan, quem tem um detalhamento maior sobre...
Foi então que percebi uma cosia.
— ...Por que ele precisava vir até Boruenan?
A questão sobre as águas-vivas era universalmente conhecido pelos clãs e Birowanan deveria ter mais detalhes sobre as lulas.
— Acredito que seja porque a única Alta Elfa acordada no clã Boruenan seja Aze-sama.
— ...Isso quer dizer que ele veio aqui porque se fosse para outro clãs teria de ouvir a oposição dos Altos Elfos?
Não sei porque, mas isso meio que faz pensar nele como um mero vilão barato.
— Não, não acho que esta seja a razão. Afinal, para os Deuses, os Altos Elfos existem unicamente para seguir os seus comandos.
Bem, ainda assim continua sendo arrogância.
— Anteriormente, tive a oportunidade de ter uma audiência com Slispuze-sama e, de acordo com ela, retirar informações do Banco de Memórias acarreta em uma carga pesada mesmo para os Deuses. Por isso, acredito que ele tenha vindo para Boruenan porque assim poderia terminar de verificar toda a informação checando apenas um Alto Elfo.
Esta era a primeira vez que estava ouvindo o nome Slispuze, mas julgando pelo que disse, provavelmente se trata de um dos sete Altos Elfos que estão dormindo na [Árvore Sagrada] da Floresta Boruenan.
Não, mais importante do que isso.
Se o que Lua-san disso estiver correto, com toda certeza Zaikuon virá novamente.
— Nesse caso, ficarei em Boruenan por um tempo.
Depois de afirmar isso, perguntei se Aze-san se importava apenas no caso.
— Claro que não! Muito obrigada, Satou.
— Não ligue. É apenas uma desculpa para ficar perto de você, Aze-san. — Eu olhei bem fundo nos olhos dela enquanto dizia essa linha.
— Errmm... por quanto tempo você planeja carregar a Aze-sama nos braços?
Lua-san, parecendo que iria vomitar arco-íris a qualquer momento, apontou a nossa situação.
— A, awawawawa, n-não é isso! Não é como se eu estava me sentindo tão confortável que acabei... hmm, err...
Como os olhos de Aze-san não paravam de girar por causa do embaraço, não tive escolha a não ser colocá-la no chão.
Foi nesse exato instante que a minha habilidade [Percepção de Crise] apontou um sinal de perigo se aproximado.
De cima?
Luzes amarelas irradiaram do céu assim que virei o meu olhar para cima. Pelo visto a segunda rodada com o Deus Zaikuon estaria começando mais cedo que imaginei.
◇◇◇
[FUAHAHAAH! DEIXE-ME ENSINÁ-LO O QUE SIGNIFICA TER UMA ABUNDÂNCIA DE DIVINDADE!]
Um navio dourado em volta por uma aura amarela estava flutuando no ar. Não se tratava de um veleiro, mas sim de uma espécie de nave interestelar parecida com [Navios Leves de Boruenan]. No corpo principal dele, círculos mágicos com padrões fractais, similar àqueles que vi no [Reino dos Deuses] apareciam e desapareciam a todo instante, e uma voz que lembrava a de Zaikuon vinha de dentro dele.
Rudy: Se quiser saber o que é um padrão fractal, penso em um daqueles vitrais de igrejas, formando um círculo mágico.
Enquanto assistia, outros círculos mágicos se formaram no céu e vários botes lembrando barquinhos feitos com folhas de bamboo surgiram deles. Podem parecer pequenos se comparados com o Navio Dourado, mas na verdade possuem o mesmo tamanho que os Navios Leves das Árvores Sagradas. Anormal mesmo era o tamanho do navio, que poderia facilmente rivalizar uma ilha inteira de pequeno porte.
[Baixe sua cabeça e aguarde até que o exército dos deuses incinere-o junto dessa Árvore Sagrada.]
O cara de temperamento explosivo já veio logo declarando guerra.
Acredito que tivemos sorte que não chegamos a uma situação semelhante à Punição Divina do Império Weasel, onde simplesmente dispararam um raio que transformava tudo em sal indiscriminadamente. Entretanto, como eu queria evitar de transformar a floresta em um campo de batalha, esta é uma ocorrência conveniente para mim.
[Milorde-sama, o senhor seria repreendido pelo Líder-sama e sua Gentileza-sama caso a Árvore Sagrada seja incinerada.]
Rudy: Líder é Heraruon, já Gentileza acredito estarem se referindo a Deusa Tenion.
[Hmph, mesmo um reles humano deve saber o significado do sacrifício de uma Árvore Sagrada.]
Aparentemente eles esqueceram de desligar os autofalantes ou coisa assim, já que a voz trêmula de uma Ninfa e de Zaikuon podiam ser ouvidas. Desculpe por dizer isso, mas são poucas as pessoas que estão cientes que as Árvores Sagradas são dispositivos que sugam a mana do espaço e a faz circular nas veias da terra.
— Vou sair por um instante.
Subi até os céus usando a habilidade [Manobra Aérea (Sky Drive)] e embarquei em uma [Nave Dimensional] que retirei do [Armazém]. Fiz questão de fazer isso para que o Deus Zaikuon tivesse sua atenção voltada para mim.
Em seguida, acenei para a preocupada Aze-san e fechei a cabine do piloto, me movendo para onde o navio de Zaikuon estava com o [Alocar Unidades].
[SABOREI O JULGAMENTO DIVINO!]
Opa, parece que não temos espaço para argumentação.
Um raio laser amarelo atravessou o ponto onde eu estava.
Embora não tenho a menor intenção de perdoar Zaikuon pelo que fez com a Aze-san, gostaria de pelo menos me desculpar por chutá-lo do nada e tal, mas pelo visto sua cabeça estava ocupada demais pensando em punir a mim.
[Não vamos deixa-lo fugir!]
[Morra!]
Os navios de folha de bamboo os quais as Ninfas embarcaram, já estavam me esperando no local onde teletransportei a Nave Dimensional. Aparentemente, estes navios conseguem enxergar a minha nave atravessando as dimensões.
Ramos parecidos com tentáculos se estenderam dos navios de folha de bambo e uma espécie de flor se formou na ponta deles, disparando raios laser. Sua forma me lembrava de uma coisa que vi em um antigo anime de Mecha.
Como eu não poderia permití-los danificar o chão, esquivei deles enquanto guiava seus ataques para cima e inclusive os atraí até o mar na porção sul da floresta. Embora preciso dizer que não foi tão simples quanto soou.
— [Predição], hein?
Os navios das Ninfas me perseguiram como uma matilha de cães e se espalharam em volta, bloqueando meu caminho como se soubessem para onde eu estava indo. Seu poder de fogo não se equiparava ao seu aspecto fantasioso, gradualmente eliminando as camadas de barreira da minha Nave Dimensional.
Minha [Percepção de Crise] apitou alarmantemente.
[PEREÇA, SEU INSETO!]
Pelo v isto, eu era que estava sendo atraído pelos navios de folha. A ponta do Navio Dourado se abriu em quatro partes, disparando um extremamente denso raio laser a partir do seu centro.
Geh!
O raio se difundiu em várias centenas e tive de escapar usando o [Alocar Unidades]. Um raio daquela gama seria impossível de se desviar usando apenas a capacidade da nave dimensional.
Um dos incontáveis raios atingiu o oceano, criando uma explosão de vapor que ergueu uma coluna de água do tamanho de uma ilha, enquanto outros raios atingiram ilhas inabitadas, as enviando para seus túmulos subaquáticos.
Como parecia que um tsunami seria formado, utilizei um feitiço avançado de Magia da Água [Extinguir Maremoto] que criei depois dos eventos da [Punição Divina].
Ainda assim, como esperado da Arca dos Deuses.
No entanto...
Recordei de minha batalha contra as misteriosas criaturas do espaço. Esta arca e os navios de folha de bamboo seriam amis que o suficiente para lidar com as lulas e as águas-vivas. Contra o polvo negro, provavelmente seria impossível, mas estou certo de que poderiam dar um jeito caso os sete deuses combinassem seus poderes.
Isso significa que existem criaturas ainda mais poderosas no espaço?
[SEU VERME PERSISTENTE!]
As esferas de luz disparadas mudaram de trajetória e vieram na direção da minha nave. Como elas continuavam a me perseguir, não importava quantas vezes desviasse delas, criei uma isca feita com uma densa massa de poder mágico para apaga-las de uma vez, já que iscas comuns deixariam de funcionar depois do primeiro laser.
Estava começando a ficar chato continuar apenas esquivando, mas já que se eu contra-atacasse eles acabariam sendo exterminados, fiquei de mãos atadas.
Ah, já sei!
Com o auxílio da habilidade [Uso de Armadilhas], ajustei minha posição para fazer uso do ataque intenso dos navios de folha de bamboo.
[NÃAAAAAAAAOOO! NINFAS, ONDE ACHAM QUE ESTÃO MIRANDO???]
[KYAAAAAAAA!!!]
[NYUUUUUUUUUUOOO!!!]
O meu objetivo era causar fogo amigo, mas posso ter exagerado um pouco nisso, acabando com dois navios sendo afundados e o canhão principal da Navio Dourado levantando uma cortina de fumaça negra por causa de um golpe direto. Isso é o que acontece quando não ataco e nem bloqueio, me dedicando unicamente em desviar dos inimigos.
Só para deixar claro, as duas marcas no meu [Radar] que pertenciam as Ninfas dos navios afundados, pareciam tê-los abandonado, sendo resgatadas pelos demais.
Depois disso, uma estrutura, constituída por um pilar, parecendo uma espécie de templo grego, separou-se do Navio Dourado que tinha perdido altitude e aterrissado no mar. Diferente do homem vestindo toga mais cedo, a luz amarela era tão intensa que só consegui ver a sua silhueta.
[Um mero mortal se atreve a disparar contra a Arca dos Deuses...]
Ele não deveria estar era com raiva do chute que lhe dei mais cedo?
Meu campo de visão escureceu enquanto minha mente viajava em pensamentos desnecessários. Olhando para acima da cabine de piloto, percebi que o sol estava escurecendo à passos largos.
É um eclipse.
Um eclipse artificial criado pelo Deus Zaikuon.
[Vou mostrar a você o poder proibido que tiramos das mãos do Deus Demônio!]
Zaikuon levantou a mão para o céu.
Pelo visto ele se cansou da disputa fútil que estávamos tendo até agora.
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