Tentando Ir a um
Restaurante Familiar
Parte 4
Parte 4
No escritório da
Família Measmos—
Em uma poltrona de couro por destras de uma
enorme mesa, um homem de meia idade estava sentado. Ao seu redor, quatro
brutamontes estavam de guarda, enquanto um grupo de homens que Diablo
reconhecia, estavam alinhados próximo a parede.
— Ah! É o grupo que fez uma baderno no
[Apetisan]! — Shera foi a primeira a pontar para o grupo.
— ... Pode apostar que são.
— O QUE!? SÃO OS
INTROMETIDOS DE ANTES! — Os homens gritaram enquanto tremia.
Pelo nervosismo
deles, ainda não haviam se recuperado do trauma que receberam antes.
Diablo ignorou-os
e encarou diretamente o homem de meia idade que estava reclinado na poltrona.
— Então você é o
tal do Measmos.
— Em pensar...
que chegariam até aqui...
Com uma expressão abatida, seu rosto estava
suando profusamente. Measmos entendia que seus guardas mais confiáveis haviam
sido derrotados.
Além da idade avançada, não era possível sentir
qualquer traço de MP ou SP emanando dele. Certamente não era o tipo de pessoa
adequada para um combate.
“Acho que se eu o ameaçar com força, ele vai
parar de cometer seus crimes.”
— Ku ku ku...
Measmos, você tem agido como bem entende dentro da minha cidade, não é mesmo?
— Nós vamos te
massacrar, noda! — Krum fez a sua declaração enquanto Diablo ainda estava
falando.
“O QUÊ!?”
Ao invés de ameaça,
isso estava mais para uma declaração de assassinato.
— Vo-vocês... quem são vocês? Que organização os
contratou? Foi a Associação da Indústria ou do Comércio? A Guilda dos
Aventureiros? O Lorde Feudal?
—Eu sei lá dessas organizações! Isso é apenas vingança
por atrapalhar a nossa deliciosa refeição, noda! — Em bom tom, Krum declarou o
crime de Measmos.
Esse tempo todo Diablo achava que ela estava
agindo para proteger o restaurante que estava passando por uma crise. Isso
apenas mostrava que ele não entendia a ordem de prioridades dessa pequena Rei
Demônio.
— EU PAGAREI O
DOBRO! NÃO, O TRIPLO! VOCÊS NÃO TRABALHARIAM PARA MIM!?
Krum havia dito que eles não estavam trabalhando
para ninguém... mas parecia que a diferença de lógica entre os dois impedia que
Measmos acreditasse no que ouviu.
— ... Measmos, você seria capaz de reparar os
erros que cometeu nessa cidade? — Rem decidiu lhe fazer uma pergunta.
— De-de que erros
está falando?
— ...Este grupo
de homens fizeram baderna no [Apetisan]. Existe um grande número de outros
locais que foram vandalizados também.
Surpreendentemente,
Measmos fez uma expressão perplexa ao ouvir as palavras de Rem.
— O- O QUE DISSE!? EI, QUE HISTÓRIA É ESSA!? O
QUE VOCÊS ANDARAM FAZENDO!? IREI ENTREGAR A TODOS AOS CAVALEIROS LOCAIS!
Então a sua
tática seria a de insistir que não sabia de nada.
Diablo deu de
ombros.
— Hmph... Você
acha mesmo que irá conseguir me convencer com essa atuação barata?
— En-Entendi! Vou
deixar Faltra imediatamente! Temos um acordo, então!?
E desse modo ele poderia cometer seus crimes em
outra cidade. Este homem era uma grande dor de cabeça, por isso que Diablo não
queria se meter com um sindicato do crime. Ele não queria mata-lo, mas estaria
mesmo tudo bem deixa-lo partir...?
Krum pisou fortemente no chão e com um grande
estrondo, ela encurtou a distância até Measmos. Dos quatro guarda-costas nenhum
se moveu para proteger o seu empregador. Eles provavelmente foram incapazes de
acompanha-la com os olhos. A velocidade foi tamanha que a única coisa que
Diablo pode fazer foi assistí-la.
— ESPE–! — Measmos deu um grito.
Os olhos de Krum brilharam com uma coloração
vermelha.
— EU DISSE QUE IRIA MASSACRA-LO, PESSOA DAS
RAÇAS!
O homem não teve a chance de resistir. Krum
balançou sua mão direita, uma torrente mágica forte o suficiente para explodir
a cabeça de uma pessoa rugiu em direção a ele até que–!
— KRUM-CHAN!
O grito de Shera ecoou.
Tendo seu ângulo levemente alterado, o ataque
passou por cima da cabeça de Measmos.
— GYAH!?
O homem de meia idade agora havia se tornado
careca. Sua cabeça ainda estava no local, mas seu cabelo havia desaparecido sem
deixar rastros. Atrás dele — o encosto da cadeira, a mobília e até mesmo a
parede de rocha sólida também haviam desaparecido. Como a chama de uma vela
sendo assoprada, o poder mágico nas mãos de Krum desapareceram assim que ela a
balançou.
“QUE VELOCIDADE
ASSUSTADORA! ESSE FOI UM GULPE QUE EU JAMAIS VI! SERÁ QUE FOI MAGIA SILENCIOSA?
OU UM ATAQUE COM PROPRIEDADES MÁGICAS!?” — Diablo estava completamente atônito em
sua mente.
O Rei Demônio Krebskrum em seu estado despertado
havia lutado que nem uma criança fazendo birra. Embora tenha disparado
poderosos ataques em sucessão, seus movimentos foram muito simplistas.
Sem sombra de dúvidas a Krum atual foi mais
poderosa. Se eles acabassem entrando em uma luta novamente, ele precisaria
elaborar algum tipo de plano — foi isso que pensou. Essa era a prova do quanto
ela havia evoluído.
Já que a parede foi construída simplesmente
empilhando as pedras, no instante em que um buraco foi feito nela, o restante
ruiu. E então, como a estrutura da mansão foi suportada não pelos pilares, mas pelas
paredes, o teto veio a baixo.
Normalmente, as pessoas teriam fugido a essa
altura, mas devido a atmosfera intimidante de Krum, Measmos ficou paralisado,
como um sapo encarando uma serpente. Mesmo os guarda-costas também estavam,
tendo presenciado uma demonstração absoluta de poder bem diante de seus olhos.
Quanto ao grupo de arruaceiros que estavam ao lado da parede, estes não eram
sequer capazes de continuarem de pé.
Rem e Shera engoliram enquanto observavam
quietamente.
Quanto a Diablo.
“Não, espera! Se
eu apenas ficar quietinho aqui, não seria o mesmo que dizer a todos que eu
fiquei “Chocado pela Krum”? Alguém assim não combinaria com um Rei Demônio!”
— Hmph...
— Diablo decidiu simplesmente bufar.
Krum virou-se e todos a acompanharam para olhar
para ele, pensando que Diablo tinha algo que gostaria de dizer.
“Que droga! Eu
não pensei em nada para dizer!”
— Hmph... Fuu-hahaha! — Por hora, a única coisa
que ele poderia fazer era dar uma gargalhada.
Ficando confusa com aquilo, Krum apontou para
seus lábios e inclinou a cabeça.
— O que é tão engraçado, Diablo, noda?
— Apenas imaginei que simplesmente massacra-lo
seria algo tão brando. Nunca imaginei que você seria tão “amável” apesar de se
proclamar como um Rei Demônio, sabe?
— Hou? Bem, então por que não me diz a maneira
apropriada de lidar com ele, noda?
Diablo disse a primeira coisa que apareceu em sua
cabeça que poderia surpreender a todos a volta.
— Measmos, eu não o permitirei abandonar essa
cidade!
— O QUE VOCÊ DISSE!?
Aquele que de repente levantou a voz foi ninguém
menos do que Krum.
— Por que diz isso, Diablo? — Perguntou Shera.
— Hmph... não conseguem entender sequer isso? Que
lamentável.
“É lamentável que
eu falei qualquer besteira sem ao menos pensar!”
No entanto, entre todos ali, Rem foi a única com
uma expressão de ter compreendido algo.
— ...Acho que compreendi. Como esperado de você,
Diablo. Eu sempre fico admirada com o seu discernimento.
— Ao que parece pelo menos uma pessoa entende.
Enquanto a elogiava com uma atitude de
superioridade — ele implorava internamente, “Por favor, Rem-sama! Faça algo quanto a isso!”, em seu coração.
— ...Mesmo se Measmos deixar Faltra, ele iria
apenas cometer mais crimes em uma nova cidade. Por essa razão nós não podemos
deixa-lo partir.
— Então vamos apenas deixa-lo continuar a fazer
coisas ruins aqui?
Rem balançou a cabeça para os lados em resposta a
pergunta de Shera.
— ...Nós não iremos ignorar as suas ações a
partir de agora. Esse é o aviso que Diablo está dando a ele.
— Ah! Acho que entendi agora!
— ...Quanto a
mim, espero que ele se desculpe com todas as pessoas que tem prejudicado
e comece a fazer negócios de maneira respeitável a partir de agora.
— É verdade! Seria maravilhoso se ele pudesse
fazer isso!
— ...De todo modo, no momento em que ouvirmos
rumores ruins novamente sobre ele, as coisas não terminarão com apenas o seu
cabelo. É disso que você está falando, não é mesmo, Diablo?
Como se pedindo pela pontuação de sua resposta,
Rem olhou para ele.
— Ao que vejo, você compreendeu bem as minhas
intenções.
— Graças a Deus.
— Oh! Isso é incrível, noda! Realmente, parece
ser a melhos escolha, noda! — Krum bateu suas mãos e elogiou a ideia.
Em seguida, ela foi até Measmos e colocou a mão
em seu ombro.
— Você entendeu bem!?
— S-SIM, SENHORA!
— Seria bom que você dissesse algumas palavras
nessas linhas, noda!
— Uugh... En-entendido! Eu prometo me desculpar
com todos e acumular boas ações!
Measmos levantou-se de sua cadeira e se prostrou
a ela. Assistindo a cena, Krum assentiu magnanimamente.
— Umu, irei acreditar em suas palavras apenas
dessa vez, noda. Mantenha em mente que se você mentir para Maou, o seu castigo
será ser comido vivo por centenas de Bestas Demoníacas, noda!
Seria tem legal e tão compatível com um Rei
Demônio ter suas próprias Bestas Demoníacas para comandar — foi o que pensou
Diablo.
◇◇◇
Na manhã
seguinte.
Na sala de jantar da hospedaria [Alívio], o grupo
de Diablo estava tomando o café da manhã mais tarde que de costume. Em uma mesa
para quatro pessoas, Rem estava do lado direito e Shera estava do lado
esquerdo. No lado oposto a elas, estavam Krum e Edelgart. Shera e Eldegart
estavam ao redor de Krum, servindo-a durante a refeição.
Seus pratos consistiam de pão, salsicha e sopa, como
de costume, trazendo o sabor da [Alívio], o qual elas não puderem
provar em um longo tempo. Era como se finalmente estivessem de volta em
casa.
Do outro lado do refeitório, se encontrava a
recepção da pousada. De lá, o pequeno grito da garota-propaganda, Mei-chan,
pode ser ouvido.
— HIIIII!
Diablo virou-se para
lá.
— Será que um
inseto apareceu ou algo assim?
— ...Eu não acho
que a Mei-chan seria surpreendida por algo assim. — Rem inclinou a cabeça.
Normalmente, Rem seria cortês em seu discurso,
mas houve muitos casos em que ela propositalmente se dirigiria a alguém sem o
uso de honoríficos. A Mestra da Guilda dos Aventureiros Sylvie, a Mestra
da Guilda dos Feiticeiros, Celestine, a Alta Sacerdotisa Chefe, Lumachina e
até mesmo com Diablo.
Ela trataria a todos com respeito, mas jamais se
rebaixaria a alguém — esse pensamento era a personificação do orgulho
dela. No entanto, apenas no caso de Mei ela iria obedientemente chama-la
de “Mei-chan” como lhe havia sido ordenado.
Foi então que
Shera também voltou seu rosto para a entrada do refeitório.
— HIIIII!!!
Ela soltou a colher de sua mão quando gritou. Pensando
no que estava acontecendo, Krum e Edelgart também seguiram a linha de visão
dela. Um homem de olhar severo e aparência não apropriada para o
refeitório tinha entrado. Ele usava um uniforme militar e uma única espada
pendia em sua cintura.
Diablo
instintivamente ficou de pé, mas para esconder sua agitação, ele fez uma
piada.
— Kukuku… Será
que está tudo bem agir assim? Quando uma figura pública vem ao refeitório
de uma hospedaria com o uniforme, haverá descontentamento entre os virtuosos
cidadãos, sabe?
— Você está
tomando café da manhã tão tarde? Aventureiros realmente vivem de forma
desleixada.
Aquele que entrou no refeitório foi ninguém menos
que o Lorde Feudal da Cidade Fronteiriça de Faltra, Chester Ray Galford, acompanhado
por dois cavaleiros locais. Os outros clientes rapidamente levantaram de seus
assentos. Galford era conhecido por ser rigoroso e o único que o enfrentaria
era ninguém menos que o próprio Diablo. Nenhuma das pessoas ao redor queria ser
envolvida com esses dois.
Diablo decidiu fazer uma pergunta.
— O que você quer,
Galford?
— Hoje, o meu
assunto a tratar não é com você. Há certas suspeitas sobre aquela criança
ali.
Parecia que Krum havia
chamado sua atenção. Com uma atitude irritada, ela afastou seus cabelos
para o lado.
— Quem é você, nanoda!?
— ...... Ele é o
Senhor Feudal da Cidade de Faltra, Krum. — Antes que as coisas piorassem, Rem
decidiu intervir.
— Senhor Feudal?
— ... Muito do
desenvolvimento da cidade foi feito graças ao trabalho duro deste homem. Krum,
até mesmo a padaria e o restaurante que você tanto ama, só existem graças a gestão dele.
— Ooh, então foi assim,
noda! Isso é ótimo, não é? Nesse caso, eu devo elogiá-lo, noda!
Ela tinha a aparência de uma menina inocente, no
entanto os olhos de Galford não estavam nem um pouco contentes enquanto olhava
para Krum. Graças a aparência infantil dela, a cena de um homem de meia idade a
encarando fixamente... o fazia parecer com um velho pervertido... Mas claro, mesmo
Diablo teve a prudência de não dizer isso em voz alta.
Shera se inclinou
para frente para cobri-la.
— Erm ...... O
que você quer com a Krum-chan?
— Eu obtive algumas informações muito
interessantes de um agente secreto que se infiltrou em uma determinada
organização. Aquela criança Krum, ela usou uma técnica que ele nunca tinha
visto antes e de todas as coisas, ela alegou ser um "Rei Demônio".
Entre os capangas de Measmos havia um dos homens
do Senhor Feudal. Será que ele estaria infiltrado entre os guarda-costas? Ou
estaria no grupo que vandalizou o [Apetisan]?
“Surpreendentemente você é bastante zeloso em seu
trabalho, hien, Galford?”
— Senhor feudal! Krum
é apenas uma criança! — Rem tentou encobrí-la.
— Fique à vontade,
pois não acreditei totalmente na informação que me foi dada. Tudo que pretendo
fazer é tê-la me acompanhando até uma instalação do exército onde ela será
examinada por Feiticeiros.
— Ma-Mas isso
é...
As coisas ficaram
ruins.
Se alguém capaz de ler o fluxo de mana
examiná-la, eles provavelmente notariam algo. Seja um Rei Demônio ou Ser
Demoníaco, seriam no mínimo capazes de dizer que ele não era uma pessoa das
raças. E para piorar tudo, Krum não era boa em guardar segredos.
— Isso é
desnecessário, nanoda! Maou é Maou! O que há para esconder !?
Rem colocou a mão
no rosto e abaixou a cabeça.
Os olhos de Shera
estavam girando.
Edelgart parecia pronta para começar uma batalha
a qualquer momento, quase como se estivesse pedindo que eles levassem Krum embora
enquanto ela segurava o oponente. Naturalmente, Galford havia se antecipado
para isso.
— Eu preparei duas camadas de barreiras ao redor
dessa estalagem. Se tomarem qualquer ação suspeita, todos vocês certamente
terão muito a perder. Apenas sigam exatamente o que eu digo.
Diablo olhou para
ele.
— Então, você
pretende comprar problemas comigo, Galford?
— Essa não é a minha intenção, mas também há
coisas que não posso deixar passar. Por exemplo, se um Ser Demoníaco fosse
entrar em minha cidade...
Nesse lugar que tinha uma atmosfera tão perigosa,
a garota propaganda da estalagem, Mei conseguiu entrar. Atrás dela, havia um
homem que parecia ser um mero cliente.
— Posso ter um
momento?
— Acredito ter dado a ordem de que mais nenhum
cliente estaria autorizado a entrar, não foi? — Galford não tirou os olhos de
Diablo enquanto respondia.
— Hmm ~, ele não é um
cliente, nya. Trata-se apenas de uma pessoa querendo dar o seu
agradecimento à Krum-chan, nya.
— Mu?
Mei deu um passo para o lado e a pessoa que veio
por detrás dela foi o dono do restaurante [Apetisan]. Percebendo que até mesmo
o Lorde Feudal estava aqui, ele curvou a cabeça várias vezes.
— E-eu sinto muito por interromper o que parece
ser uma discussão importante. É só que, se me permitem, posso dizer ao
menos algumas palavras?
— Fale. — Galford
assentiu.
Depois que o proprietário
fez uma reverência ao Lorde de Faltra, ele baixou a cabeça para o grupo de
Diablo.
— Eu sou verdadeiramente grato por tudo o que
vocês fezieram! Uma pessoa da Família Measmos veio até o meu restaurante e
prometeu que “não exigiria mais dinheiro”. Até pediram desculpas por todos
os inconvenientes que causaram!
— Umu umu.
Krum cruzou os braços e demonstrou uma expressão
satisfeita.
Com os olhos cheios de lágrimas, o proprietário continuou a falar.
— Muito obrigado a todos vocês! Agora poderei
manter o meu restante... quando eu pensei que não tinha escolha a não ser
pagar o dinheiro ou fechar a loja... re-realmente... muito obrigado!
Sua voz estava trêmula, mostrando o quão
emocionado ele estava com todos esses acontecimentos. Sentindo-se solidária com
ele, Shera não conseguiu segurar as lágrimas.
— Uuu ...... eu
estou tão feliz por você! Essa foi uma verdadeira graça!
— … Fico contente que você tenha vindo agradecer,
mas... Como descobriu o nosso paradeiro? 1 Rem fez essa pergunta a ele.
Enquanto limpava
os olhos, o dono expressou um sorriso.
— Desde que ela é uma menina tão nova que vai a
todas as lojas sozinhas fazendo críticas precisas como uma profissional,
Krum-san é bastante famosa entre os restaurantes da cidade de
Faltra. Embora isso possa ser rude vindo de mim, todas as pessoas do seu
grupo são bastante distintas, também.
Agora que ele havia mencionado... Um demônio com
chifres (apesar de que fosse apenas o efeito do equipamento e não chifres reais),
uma Panterian de cabelos negros (a maioria possui cabelos e caudas que vão de
laranja a vermelho), uma Elfa de seios grandes (geralmente Elfos possuem seios
pequenos) e além disso, Rem e Shera tinham [Colares de Ferro] (Usados por
escravos) atados em seus pescoços. Um grupo tão vistoso era algo muito raro
de se ver.
“Poderia ser que nos destacamos mais do que eu
pensava?”
Parecia que qualquer um poderia descobrir que
eles estavam hospedados nesta pousada, depois de investigar um pouco.
Krum expressou um
sorriso para o proprietário depois que ele manifestou seus agradecimentos
várias vezes.
— Meus parabéns, noda! Mas quem disse ao
Measmos para fazer coisas boas foi o Diablo, afinal. Maou pretendia
massacrá-lo, noda! Como eu pensava, Diablo é realmente ótimo!
Galford, que
estava ouvindo longe da mesa, arqueou as sobrancelhas.
Diablo sentiu que
ela havia dito algo desnecessário.
Assim que o
proprietário do [Apetisan] se retirou, o encarregado de outra loja entrou como
se para substituí-lo. Parecia que este tinha que pagar uma grande soma em
dinheiro para a Measmos. "Eu achei que teria de abandonar o ramo, mas
você me salvou!", foi o que ele disse e um após o outro, mais pessoas
vieram para agradecer... Em pouco tempo, uma fila se formou do lado de
fora da pousada.
Quando a décima
pessoa surgiu, Galford abriu a boca.
— Já é hora de
partir.
Rem fez um protesto
e Edelgart cerrou os punhos, mas Galford as impediu levantando a mão.
— Não há mais
necessidade para Krum-kun me acompanhar.
Fazendo um, “Hoeh!”,
Shera, que havia abraçado Krum fortemente para protegê-la, levantou uma voz de
surpresa.
O que ele queria dizer
com aquilo? Depois de pensar um pouco, Rem decidiu pergunta-lo.
— ...... Podemos
ouvir o motivo?
— Não há como
haver um Ser Demoníaco receber a gratidão de tantos cidadãos. Estou
ocupado, então não tenho tempo para investigar suspeitas infundadas. É
isso o que significa.
— ... É isso
mesmo! A Krum-chan é uma boa menina!
— Se for esse o
caso, isso é realmente bem-vindo.
Abruptamente,
Galford se aproximou de Krum. Sua mão direita estava deitada sobre a
espada.
— O que você
faria se um Rei Demônio se aproximasse de Faltra?
— Não importa
quem seja, qualquer um que se atrever a atrapalhar as refeições de Maou,
receberá apenas a destruição, noda.
Foi uma resposta
imediata.
A expressão de
Galford se afrouxou e ele saiu.
— Retirada — Essa foi a ordem dada aos seus
subordinados.
Não apenas os
dois cavaleiros locais que o acompanhavam, havia provavelmente um grande número
de subordinados que cercavam a estalagem.
Quando Galford
saiu da hospedaria, a atmosfera opressiva desapareceu completamente.
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